Quando Skinner realizou experimentos com ratos em uma câmara de condicionamento operante, que ficou conhecida como “caixa de Skinner”, na década de 1940, surgiram críticas em relação ao fato de um ser humano conseguir decifrar as bases operantes do comportamento. Ou seja, um ser humano poderia manipular o comportamento de outro.
Inspirado no trabalho de Edward Thorndike (1898), com a caixa de quebra-cabeça e sua Lei do Efeito, Skinner adaptou a ideia para um ambiente controlado, revolucionando a psicologia comportamental.
O experimento consistia em uma caixa com uma barra que o animal deveria pressionar para receber alimento e água. Skinner percebeu que, quanto mais alimento o animal recebia, mais frequentemente ele apertava a barra. Assim, ele postulou que não é o estímulo que antecede o comportamento que o determina, mas sim a consequência que esse comportamento gera.
Em 2025, a caixa de Skinner foi compactada no smartphone. O rato da caixa somos nós, as pessoas; a barra é o próprio aparelho, que vê o dedo deslizar na tela por horas; e o alimento e a água são os conteúdos das redes sociais.
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Colunistas: CONDICIONADOS PELA NOTIFICAÇÃO DO CELULAR
LiteraturaPor Luciene Amaral da Silva 05/06/2025 - 23h 10min www.olhardigital.com.br

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