Colunistas: CAFÉ, BEIJU E POESIA.

Literatura

Por Fábio Soares Campos

Acabei de começar mais uma crônica, nesta tarde aveludada de maio. Num instante descubro que dizer: “acabei de iniciar”, é expressão aceita, e tida como correta, na Língua portuguesa. Preciso dizer que, maio extrapola todas as perspectivas que cabem dentro de um mês. Maio é feito “As Crônicas de Narnia”, o filme. Tudo nele é especial, encantador, imprevisível, inesperado.

A nuvem que passa, é passageira, ligeira no céu se vai. Deixando o azul para trás, levando o branco da paz. Gosto de escrever como quem olha pro céu. As folhas no chão comentaram: pode vir chuva, ao cair da tarde, ao cair da noite. Ao cair da Madrugada, que caia! A xícara de café, solícita sobre a mesa. Solícita sem ser subserviente. Negro líquido ali contido. Porém dominante, não dominado. As mãos que colheram os grãos, que levaram pra torrefação, que tanto suaram, virou história. A liberdade tão esperada viria, num dia, igual ao que Nossa Senhora apareceu na cova da Iria, em Fátima - Portugal.

Maio é de todas as mães. É da Mãe de todos: Nossa Senhora. Maio é “Zea may”, nome científico de milho. O beiju branquinho, com coco, vestido de moça. Mandioca peneirada, pelo fogo abraçada, e beijada. Se desintegrando, se unindo, se bendizendo. Relógio de Salvador Dali, queijo de qualho derretendo.

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