Literatura: Segredo para os seus olhos

Literatura

Por Redação com João Neto Félix Mendes

A minha rua era igual a tantas outras. Todo ano, no mês de dezembro, ficava mais bonita com a chegada das festividades natalinas. Até a velha algarobeira estremecia seus galhos e raízes, pois o abrigo da sua sombra tão valorizada durante todo o ano, era razão inferior considerando a exclusividade da missão-protagonista que estava porvir.
Na nossa casa, cedo aprendemos a lidar com a praticidade da energia elétrica e sua utilidade no dia a dia da casa, sem se descuidar da segurança, claro! Então, fazer gambiarra para iluminar um novo ambiente, troca de lâmpadas e acessórios era algo corriqueiro que os homens aprenderam a lidar precocemente. Comigo não foi diferente, quando todos os irmãos saíram para cuidar de suas vidas e das exigências do mundo adulto.

Das minhas lembranças mais antigas, algumas jamais se desvencilharam de mim. E, dentre elas; o encanto das luzes e das cores natalinas! Naquele tempo ainda não havia as novidades tecnológicas de hoje em dia. Porém, meu pai enquanto viveu, fazia questão que todo ano fosse instalada gambiarra com luzes de diferentes cores, com pisca pisca, na velha algaboreira da frente de casa, tudo feito manualmente com o que a gente tinha disponível. Comprava-se, apenas, o dispositivo elétrico; pisca-pisca!

Clique Aqui e veja a crônica completa

Comentários