Colunistas: O RIFLE DO MEU AVÔ - por Djalma Carvalho

Literatura

Por Redação com Djalma de Melo Carvalho

Alguns fatos do palco da vida real, ainda que distantes no tempo, guardados ficam na memória da gente. Vez por outra, ditos fatos afloram-me à lembrança, levando-me a buscá-los no fundo do baú para passá-los para o papel, desafiadoramente.
O poeta Mário Quintana, de Alegrete (RS), disse: “O passado não reconhece o seu lugar. Está sempre presente.”
Diria que se trata de passado enxerido, metido a besta, a provocar o cronista, senão o memorialista. Em fevereiro de 1952, por exemplo, quando deixei para trás o Sítio Gravatá para residir, definitivamente, na cidade de Santana do Ipanema, ficou por lá aquela vida calma, sem violência, de muita paz no coração dos seus moradores. Vida mansa permitida pela belíssima natureza, de matas virgens, fontes perenes e riachos com água a correr no leito o ano inteiro. Exceção, com certeza, dos anos de inclemente seca, de estiagens periódicas, que castigam o Nordeste.

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