O assunto da semana foi mesmo a eleição do novo papa. A escolha do missionário, o sumo pontífice, que conduzirá os destinos da igreja católica nos próximos anos. O conclave teve início na última terça-feira, e lotou de fiéis a Praça de São Pedro em Roma. Havia também ativistas políticos, repórter do mundo inteiro, dissidentes, manifestantes contrário ao evento. Os nomes de alguns cardeais eram mais cotados que outros, no entanto, o papa eleito foi considerado pela imprensa um nome inesperado.
No popular “deu zebra!”. Sinceramente, misturar uma eleição papal com futebol, só sendo coisa de argentino: os jornais dos “hermanos” compararam Sua Santidade com Messi, Maradona e Pelé! Aqui no nordeste, existe um ditado antigo que o sertanejo, costuma usar nos casos onde o resultado dá algo inesperado. É comum se dizer:
“Fizeram um cálculo e deu um calculo!”
A palavra cálculo, do Latim Calculus, significa pequena pedra; pedra na bexiga; solução de problemas numéricos; avaliação; concreção que se cria na bexiga, nos rins, no fígado. (Fonte: DicionárioPriberam.com.br). O termo foi parar nos livros de álgebra e matemática porque os primeiros homens a fazer cálculos utilizavam justamente pequenas pedrinhas para realização de suas operações numéricas.
O “calculo” na verdade é uma corruptela da palavra cálculo, um vício de linguagem (desvio de linguagem) tolerável na interlíngua matuta, pra significar um calombo. O matuto costuma cometer outros tantos deslizes na hora de pronunciar outras palavras:
CERTO – Errado
PRATELEIRA (móvel onde se colocam pratos) – Parteleira
CARNÊ( do francês; carnet = talão) – Carneirinho
PÍLULA (comprimido; anticoncepcional) – Píula
RODILHA (Touceira, pedaço de pano pra cabeça) – Rudia
NÍQUEL (Moeda) – Nica
AL-CATS-SETZER (um antiácido antigo, em comprimidos)- Caxéte.
O nome deste medicamento, a cima, é um “chute”, infelizmente pesquisamos e não encontramos. Muito embora, lembro que meus amigos João do Mato e Marcelo Fausto, postaram-me um E-mail o qual falava sobre nomes de medicamentos antigos. A propósito encontramos estes aqui:
CAGOL; BENGAY; OMEPRAMIM; TAMOFÚ; VIADIL com o seguinte slogan: “Quem toma, toma!”; DECUPRAMIM; FICABONZIN; ESQUECIL “Bom pra memória”; CU “Spray Nasal!”; SEMANCOL (Deve ser indicado pros pelegos de plantão!); BUSCOPAN “O remédio que vai na padaria pra você!”
Na Praça da Bandeira, do tempo dos maloqueiros feito Rosival Sobreira e Agnaldo “Estives”, dois medicamentos eram a sensação do momento: FIMATOSAN E CALCIGENOL, que foram prontamente “rebatizados”, se alguém aparecia doente, eles recomendavam:
-Tome CHIBATOZAN, NOCUGENOL!
Fabio Campos 16.03.2013 No Fabiosoarescampos.blogspot.com Conto que já é Record de acessos: “Esquizofrenia – Chopin 5”
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