Colunistas: AS INICIAIS RCP

Literatura

Por Djalma de Melo Carvalho

Nesta conversa de hoje, que devo tratar de hospitalidade e de saudade, começo a dizer que encontrei, quando da minha posse no Banco do Brasil e como prática administrativa, o uso das iniciais identificadoras do funcionário nos documentos datilografados, como recibo, partida contábil, ficha cadastral, contrato, memorandos e cartas. Daí o título destas notas.

Hospitalidade significa, antes de tudo, boa e gentil acolhida. A hospitalidade do povo santanense sempre foi ressaltada, com bastante ênfase, pelos cronistas do passado e por todos aqueles que visitaram Santana do Ipanema, a negócio, em visita, em eventos. E por aqueles, então, que tenham escolhido a cidade para nela residir definitivamente. Ainda mais por outros que, temporariamente, assumiram emprego ou exerceram cargos na cidade.
Como exemplo, o bancário, o promotor de justiça, o juiz de direito, o servidor público, e tudo o mais. Todos deixaram a cidade com muita saudade e com boas e gratas recordações, a julgar pelos francos e leais depoimentos, nesse sentido, de cada um deles. Muitos deixaram grandes amigos e compadres na cidade. Os solteiros, grandes amores.
Há um dito popular na cidade, que diz: “Quem nasceu nesta cidade ou aqui residiu por algum tempo, e tomou água salobra do Panema, jamais esquecerá esta terra e sua gente.”

Nessa história, diga-se que a água do rio Ipanema, retirada das cacimbas do seu leito, sempre foi “água salobra, com gostinho de azinhavre”, como assim o disse Oscar Silva, escritor santanense.
Todo este comentário inicial vem a propósito do encontro que tivera, recentemente, Nelson Almeida Filho, amigo e colega aposentado do Banco do Brasil, com o também nosso colega aposentado RCP, conhecido pelas passagens pitorescas de sua vida boêmia e de aprendiz de candidato a etilista, quando muito jovem.

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