Envolvida por neve a vida
Enfeita-se do faz-de conta,
Congelando-se na alegria
Do Natal, mesmo que ferida.
Vinga toda a felicidade
Entre árvores, sinos e mitos,
Entre infinitos versos ditos.
Enfim: um sonho nos invade
Guiado pela estrela Dalva,
Conduzindo velas, de ponta
À ponta - Nova Alexandria
Ou Bagdá? Mandrágora, malva
Ou mirra? Miragem? Incenso?
Ouro? Que brilho nos cegou?
Em dezembro? Sim, abril ou
Um momento, do além, imenso,
Imerso na memória? Um dia
Em Belém: numa manjedoura,
Alguém - Do Nada nasceria
O Amor, de ilusão duradoura!
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