Desde que comecei a produzir textos literários ou não, paralelamente, também, desenvolvi o hábito de criar pensamentos curtos capazes de fazer com que quem os ler, sinta a necessidade de refletir sobre o mundo e sobre si mesmo.
Como tudo que é temporal é mutável, por vezes acesso meu “banco de dados” onde arquivo tais pensamentos e fico a reler, refletir, reformular alguns deles segundo meu novo modo de pensar; motivar-me para criar outros, ou mesmo produzir algum texto mais amplo a partir daquele que, no momento, me provocou mais, instigou-me.
Foi o que aconteceu quando, entre tantos pensamentos, esse, como que um flash, provocou minha criatividade: Por vezes, ao interagir com os personagens imaginários que crio em minha mente, acabo confundindo-os comigo. Tanto porque, eles, como criação minha, nada mais são do que eu, comigo mesmo.
De fato, ao longo de nossa vida, com toda carga genética que herdamos de nossos ancestrais, vamos lidando com muitos desafios dentro dos mais diversos contextos que estão relacionados ao momento vivido. E, se quisermos manter um equilíbrio “psicopessoal” e “psicossocial”, temos que desenvolver a capacidade de nos adaptar, sem perder a nossa essência. Em outras palavras, assim como um camaleão, mesmo que institivamente, muda de cor para se adaptar ao meio e evitar risco a sua integridade física, precisamos criar personagens e “dar vida” a eles, para nos proteger individual e coletivamente.
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Colunistas: SER OUTRO SEM DEIXAR DE SER VOCÊ MESMO
LiteraturaPor Pe. José Neto de França 16/04/2021 - 10h 40min Arquivo do autor

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