Acabo de receber, por gentileza de Geraldo Mendes de Souza, residente no Recife e estimado colega aposentado do Banco do Brasil, o bem elaborado texto Um Gênero Literário Chamado Crônica, do escritor Joca Souza Leão, autor do livro Crônicas, recentemente publicado.
Segundo Souza Leão, a crônica nasceu em 1580 e é filha legítima de Michel Montaigne (1533-1592), pensador francês, autor de Ensaios. Disse o cronista pernambucano, com seu especial e leve estilo de frases curtas: “Ao contrário do romance, novela, conto e ensaio, a crônica é de leitura rápida, fugaz. Percepções, visões, opiniões, contemplações, alumbramentos e críticas. Pessoais. Coloquiais, como conversa entre autor e leitor. Bem-humorada ou desaforada, refletida ou passional, isenta ou apaixonada, doce ou salgada. Crônica.”
Trata-se de excelente ensaio sobre a crônica, apreciado gênero ensaístico que escolhi para escrever minhas veleidades literárias, que há algum tempo venho publicando em jornais e em livros. Nesse meu longo caminhar, sempre presente esteve Santana do Ipanema, minha cidade natal, com sua gente, tipos populares, costumes, tradições, valores, folclore, o pitoresco e fatos marcantes de sua história.
Sucinto, mas brilhante, o trabalho literário de Joca Souza Leão cita inúmeros mestres da crônica, como Machado de Assis, Lima Barreto, Drummond, Otto Lara Resende, Luís Veríssimo, Fernando Sabino, Antônio Maria, Nelson Rodrigues, Mário Melo, Aníbal Fernandes, Waldemar de Oliveira, Mauro Mota, Renato Campos, Hermilo Borba, entre tantos outros. O escritor Rubem Braga, por exemplo, destacou-se na história da literatura brasileira como cronista.
Clique Aqui e veja a crônica completa
Colunistas: GÊNERO ENSAÍSTICO: A CRÕNICA - Por Djalma Carvalho
LiteraturaPor Redação com Djalma de Melo Carvalho 20/07/2019 - 22h 38min Arquivo Pessoal

Comentários