Colunistas: A MAIS BELA FOI CANTAR NO CÉU - por Antônio Machado

Cultura

Por Redação com Antônio Machado

As verdadeiras vozes estão via de regra, sendo dizimadas pela ação devastadora da morte com seu desejo de ceifar vidas sem dó e exceção, e nesse rol, levou uma das mais preciosas vozes que o Brasil conheceu, refiro-me a Abelim Maria da Cunha, artisticamente Ângela Maria, nascida em 1929, em Macaé, Rio de Janeiro, filha de um casal de protestantes que se opunha veementemente em ter uma filha cantora, artista do rádio e consequentemente da televisão. Iniciou sua carreira artística no coral das igrejas protestantes, sendo o seu pai pastor, dai para o rádio foi um pulo mesmo às escondidas. Trabalhando em casas de família, vezes por outra era surpreendida pelos patrões, que se escondiam às vezes, para se deleitarem com sua maviosa voz, pois era possuidora de uma voz maravilhosa cheia de encantos dentro de uma performance a toda prova, possuía uma garganta privilegiada. Pontificava na época os famosos do rádio, e as ondas levavam para o país as belas vozes de Arací Cortes, Carmen Miranda, Dircinha Batista, Linda Batista, Emilinha Borba, Dalva de Oliveira e nesse time de ouro, insere-se a inimitável Ângela Maria, cantando e encantando as plateias, lotando os auditórios, mormente na década de 1950, quando a televisão ainda estava nascendo.

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