Colunistas: Do Lixo ao Luxo - por Antonio Machado

Cultura

Por Redação

Quando a criatividade se alia a vontade sempre surgem coisas boas, que muitas vezes, fogem ao convencional, fluindo beleza do invisível aos olhos, só sendo perceptível àqueles dotados da capacidade de fazer, que com inteligência perspicaz e mãos que fazem, são capazes de verem flores no lixo, sendo poucos no mundo de hoje.

Mesmo tendo nascido num modesto lar sem os afagos paternos, nos arrabaldes de Olho d’Água das Flores, Edson Amorim teve os cuidados benfazejos de sua mãe, Dona Maria Eunice Amorim, que de tudo fez para que o filho estudasse e chegasse à universidade, Amorim criou-se vendo seus descendentes trabalharem com artesanato, fazendo chapéus de palha, balaios e outros utensílios e até adereços, usando a palha do ouricurizeiro, vindo daí sua vocação pelas artes do fazer. Na escola, Amorim decidiu sua profissão, queria ser professor, para levar a luz de seu saber aos que sabiam menos, e certamente, aprenderia como escreveu Cora Coralina: “feliz o que ensina o que aprende, e aprende o que ensina”, era assim, Edson Amorim, sentia-se magnetizado, com as aulas, mormente as expositivas, onde os professores pareciam-lhe encantar ainda mais a sua vocação para o magistério, como alimentar a seu desejo no manuseio das artes, na habilidade do fazer, pois tudo isso estava no seu sangue, herança de seus descendentes que foram artesãos.

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