A nossa seção literatura esta recheada: Luiz Antonio de Farias nos brinda com Santana do Ipanema em Tempos de Teatro; Antonio Machado Escola Integral; Fábio Campos apresenta a crônica Saia dessa sofrência (o melhor é sorrir) e por fim Pedro Cardoso Costa com Grito de Morte. Vale a pena conferir.
SANTANA DO IPANEMA EM TEMPOS DE TEATRO
Luiz Antônio de Farias, capiá
Diante dos dados recolhidos sobre a influência do teatro em nossa terra, vou procurar desenvolver minhas considerações a respeito, levando em conta uma pequena participação por mim vivenciada no contexto, como também pelas buscas alcançadas através de revelações colocadas ao meu dispor, por pessoas por mim contatadas. Na minha concepção houve várias alternâncias temporais, na memória da arte dramática ao longo da nossa história. Sabedor de que não irei esgotar o assunto ? pela forma sintetizada com que vou abordá-lo ? tentarei dar o maior realismo possível, dentro das minhas ponderações. Com certeza outros pesquisadores poderão promover uma dimensão mais consistente, ao tema sob comento.
Através de registros fotográficos e pesquisas realizadas consegui apurar que, na década de 50, foi criado o Teatro de Amadores Augusto Almeida, que tinha como principais componentes Aderval Tenório, Albertina Agra (esta considerada a diva do teatro santanense), Ana Agra, Cristália Queiroz, Darras Noya, Fernando Nepomuceno Filho, Geraldo Monteiro, Lourdes Santana, Maria do Carmo Nepomuceno, entre outros. Segundo consta, essa fase pode ser considerada uma das mais áureas do nosso teatro, com apresentações memoráveis, inclusive no Teatro Deodoro, na capital do estado.
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ESCOLA INTEGRAL
Antônio Machado
Pode-se dizer que a educação é um conjunto de regras e métodos, visando uma formação para a vida, levando muito o professor, o mestre a estudar mais que o aluno. A escola do passado constituía-se no professor para o aluno, porém na escola hodierna, é o aluno para o professor, nessa inversão de valores o ensinar, tornou-se mais fundamental, a liberdade na sala de aula, deixou o educando mais a vontade, mostrando talvez, mais predisposição para a aprendizagem, porém às vezes, confunde-se liberdade com libertinagem, gerando momentos desagradáveis.
Educar é uma arte, e o aprender é um caminho a ser percorrido, difícil e longo, daí uma boa formação se constituir em um processo que inicia no lar e se desenvolve a vida inteira. Coelho Neto sentenciava que: ?o que se aprende na infância, leva-se ao túmulo?. As escolas são recipiárias do saber, por meio de seus mestres e professores. A escola no Brasil chegou com os jesuítas, e foi dentro das igrejas que serviram de escolas, levando D. João, mandar construir uma escola onde houvesse uma capela, pois à medida que os índios iam sendo catequizados, concomitantemente eram alfabetizados juntamente com os filhos dos colombos, os professores eram os religiosos jesuítas no Brasil, que mais tarde, foram expulsos pelo Marquês de Pombal, para dar lugar aos beneditinos e franciscanos.
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SAIA DESSA SOFRÊNCIA! (O Melhor é Sorrir...)
Fábio Campos
\"O que é Sofrência: Sofrência é um neologismo da língua portuguesa, formado a partir da junção das palavras \"sofrimento\" e \"carência\", e possui um significado similar ao da expressão popular \"dor de cotovelo\".
A \"sofrência\" pode ser entendida como um estado de espírito, quando alguém se sente desiludido e triste, seja por causa de um amor não correspondido, uma decepção amorosa, traição e etc.
No mundo da música, a \"sofrência\" é a canção que fala sobre as decepções afetivas ou ciúmes exagerados de um amor que não é correspondido. A sofrência ainda pode significar o ato de sofrer continuamente, de maneira depressiva e lastimável.
Fonte: significados.com.br\\\"
8 palavras que não existe tradução em qualquer idioma:
desenrascanço (português)Substantivo: Capacidade de improvisar, com uma solução rápida e simples. Para ambos os proteladores e safos, que estão acostumados a soluções rápidas e simples, quase sempre de forma improvisada, a palavra portuguesa (Portugal) ?desenrascanço? oferece a definição perfeita. O personagem MacGyver, da série de TV Profissão: Perigo, utilizava essa habilidade sempre que se deparava com uma situação de perigo para se livrar usando apenas um clipe dobrado e um papel de chiclete.
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GRITO DE MORTE
Pedro Cardoso Costa
De imediato, o pensamento que vem seria o de pessoas sem acesso aos bens de consumo ou de serviços públicos essenciais de saúde. Aqui se fala de animais soltos pelas cidades, mais precisamente dos cães.
Mantenho entendimento defendido em artigo anterior sobre a necessidade de sacrificar os animais que estejam muito doentes ou machucados, para abreviar a morte e evitar o sofrimento prolongado.
Em São Paulo, a retirada de animais das vias públicas era realizada pela chamada ?Carrocinha?. Um grupo de profissionais especializados da Secretaria de Zoonoses, que saía num carro apropriado para recolher os animais das ruas.
O entendimento dominante na sociedade era de que esses poderiam ser retirados pelos seus donos em três dias. Os animais não retirados seriam sacrificados em câmara de gás, que consistia na retirada do ar do ambiente e os animais perdiam os sentidos em no máximo cinco segundos.
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Literatura: Santana do Ipanema em Tempos de Teatro; Escola Integral; Saia dessa sofrência e Grito de Morte
CulturaPor Redação 20/05/2015 - 09h 57min Arquivo Maltanet

Integrantes do Teatro Amador Santanense, destacado na crônica de Luiz Antonio de Farias, capiá
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