Abril Azul: AAPPE alerta para o diagnóstico precoce do autismo

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Por Isley Tenorio ASCOM Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE).

A instituição atende, aproximadamente, 360 autistas em Maceió, Penedo, Santana do Ipanema e Barra de São Miguel.


Celebrando o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, nesta terça-feira, 2 de abril, a Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE) chama atenção para a importância do diagnóstico precoce. O autismo afeta 1 em cada 100 crianças em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Entre os objetivos da data estão a disseminação da informação e a redução do preconceito com as pessoas afetadas. Ana Paula Genovezzi, fisioterapeuta e responsável técnica do Centro Especializado de Reabilitação (CER III) da AAPPE, explica que o diagnóstico precoce se torna fundamental para melhorar a qualidade de vida da criança.

“O autismo é caracterizado pelas alterações do desenvolvimento do indivíduo, interferindo na capacidade de comunicação, linguagem, interação social e comportamento. Os sinais do autismo podem ser identificados a partir dos seis meses de idade. Há alguns pontos de atenção, sendo eles atrasos de fala, pouca busca social e presença de comportamentos restritos e repetitivos”, apontou.

Na AAPPE, as famílias são acolhidas com serviços de atenção neurológica e em reabilitação. Atualmente, cerca de 350 crianças fazem parte da rede de atenção ao TEA nas unidades da AAPPE em Maceió, Santana do Ipanema, Penedo e Barra de São Miguel.

De acordo com fisioterapeuta, a assistência inclui atendimento por neurologista, pediatra, terapia, fonoaudiólogo, psicólogos, pedagogos e fisioterapeutas.

“O autismo não é uma doença, é um transtorno do neurodesenvolvimento, portanto, não há cura. A ciência indica que a intervenção precoce é a melhor forma de conseguir desenvolvimento significativo da criança e também para pacientes que alcancem o diagnóstico precoce. Então, precisamos vencer o tabu sobre o assunto, conhecer mais e buscar a igualdade”, disse a fisioterapeuta Ana Paula.

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