Literatura: DEZ MINUTOS DE ALEGRIA: O PAPEL DE QUEM LÊ E ESCREVE NA ESCOLA VAI MAIS LONGE

Literatura

Por Marcelo Ricardo Almeida

Alice Queiroz - aluna da Escola Municipal de Educação Básica Durvalina Cardoso Pontes - Santana do Ipanema

Professora Julia leciona Língua Portuguesa, na escola pública. É dela os fins e os meios pedagógicos dos dez minutos de alegria.
Como surgem estes dez minutos de alegria ao final da aula? No Ensino Fundamental, as salas estão cheias.

O fenômeno político do aparelho celular, com acesso à internet em salas de aula, ressignifica, subjetivamente, a vida na escola. Os dez minutos de alegria da professora Julia ressignificam o vínculo afetivo entre quem se propõe a ensinar e quem se propõe a aprender.
Cabe ao mundo escolar a prática da protoafetividade. Pedagogicamente, a professora Julia conquista em seu ofício as salas de aula. Julia, vindo à aula, vê-la, vence-a. Ela percebe o outro pelas qualidades dos afetos conscientes.

E o que é protoafetividade exercida por Julia neste universo das aulas de português? O interruptor da protoafetividade – encontra-se no artigo “Expectativa de aprendizagem refletida no mito de ensino” – não acende palavras amorosas ou gestos carinhosos, porém lança o foco de luz sobre emoções e sentimentos em relação aos conteúdos entre o ensinar e o aprender. Tais conteúdos passam a fazer sentido (por causa da emoção e sentimento envolvidos nas relações cognitivas), não apenas para quem ensina, mas também para quem aprende.

Com esses dez minutos de alegria, a professora Julia proporciona ao aluno reviver afetos de alegrias. Estes afetos neutralizam o estereótipo de associar os estudos de português com angústias e repressões.

Clique Aqui e veja a crônica completa

Comentários