Colunistas: ESTRELA, CRIANÇA E PUREZA

Literatura

Por Djalma de Melo Carvalho

De vida feliz e tranquila, a gente jamais espera que um dia o infortúnio possa bater à nossa porta, porque ele somente poderia bater à porta de outros viventes. Em nossa, não. Puro engano. Ele pode bater à porta de qualquer pessoa, de qualquer família, levando-lhe dor, desespero, choro e lágrimas.
Agora, mais do que nunca, tudo isso pode acontecer, porque o mundo inteiro foi alcançado pelo terrível vírus da Covid-19, ceifando vidas, destroçando famílias e matando seus chefes, ainda que jovens. Esse infernal vírus, destruidor de vidas, agigantou-se como implacável fazedor de viúvas e órfãos.
Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 11 do corrente mês, o alagoano José Édson de Medeiros Freitas Júnior, aos 44 anos de idade. Não resistiu ao furor do vírus da Covid-19, não obstante internado há mais de 40 dias em hospital de renome nacional e sob os cuidados de médicos especializados no tratamento dessa maldita doença. O sepultamento ocorreu em Maceió, na manhã de 14 de julho, em meio à tamanha emoção, com a presença de inúmeros amigos, colegas de trabalho, autoridades e da família pranteada. Ambiente carregado de profunda emoção e tristeza.
Conheci José Édson a partir de 2009, e com ele convivi, prazerosamente, quase que diariamente. Familiar bondoso, querido, gentil, solícito, disponível. Era casado com a jovem Laura, minha enteada e filha de Rosineide Lins, minha esposa.
Homem íntegro, sério, cavalheiro, intelectual, amigo de todas as horas. Não podemos esquecer os diversos momentos vividos em nossa casa, em alegres e divertidos fins de semana, com José Édson – ou simplesmente o Zé – a dedilhar seu violão, cantar, beber, contar piadas, conversar, ao lado da família e de convidados. Verdadeira e inesquecível festa em família, de muita paz.

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