As dores ocultas nas águas
Do mais belo rio da Terra
O rio da minha aldeia
Que Ipanema se chama
Me chamam
Deverei eu visitá-las
Nesta manhã que me chama
Com saudades da infância?
Ou deverei eu deixá-las
A cumprirem o seu pranto?
Que sei eu das cachoeiras
Que me chamam da barragem?
E dos seus poços profundos
Que chamam homens pra morte?
Melhor deixar que se apague
A saudade chamejante
Pois minha poesia mal cabe
Na superfície das águas
A SÉRIE DAS "REMINISCÊNCIAS DE SANTANA DO IPANEMA"
PoesiasPor José Geraldo Marques 02/06/2025 - 18h 38min

Comentários