DANÇAR, DANÇAR, DANÇAR.

Fábio Campos


Nesta madrugada de domingo resolvi por à termo mais esta crônica. Aliás, já vinha-me martelando a mente a vários dias. Confesso que passei a madrugada do sábado para domingo dançando, no salão improvisado da quadra poliesportiva da AABB de Santana do Ipanema, ao som do forró gostoso de grandes amigos: Christiano Oliveira e Banda, e Givaldo Campos, participação de Júnior Boy, que abrilhantaram as festas juninas do ECC (Grupo católico da paróquia de Senhora Santana).

Daí, brotou-me no âmago a pergunta: Por que gostamos de dançar? Inquietou-me o espírito tal questionamento. Do prazer proporcionado pela dança. O porquê de sairmos de nossas casas, e nos dirigirmos aos salões de festa, e passarmos horas a bailar, envolvidos pela música, numa troca harmoniosa de sentimento, cumplicidade, entrega, e identidade com as pessoas com as quais dançamos. E de como isso sempre fez parte de nossa cultura. Os bailes de formatura, um marco, na vida e na história de tantos de nós. Os bailes de época, como as festas de debutantes, de datas cívicas, de clubes de serviço, de festivais, de padroeiro e de final de ano.

Por outro lado, fico a observar como nossos jovens estudantes. De como são, e estão tão inteirados desse requisito no ambiente escolar. Como educador, percebo o quão este item é valorado, por eles alunos(as). E de perceber certa apatia pelos demais componentes curriculares. Observo vigorar entre eles, certo desinteresse pelos conteúdos disciplinares e interdisciplinares. Isso por parte da maioria, em detrimento das demais artes. Pode até ser um julgamento injusto, exagerado até. Desculpem-nos pois se exagero, é apenas um julgamento.

Antigamente, referindo-me ao meu tempo de estudante, cerca de quatro décadas atrás, era comum nos espelharmos nos bem sucedidos profissionais de nossa sociedade, fosse engenheiro, médico, advogado, juiz de direito, padre, professor, policial, bombeiro, bancário comerciante. Até por influência familiar éramos influenvciados a seguir tais exemplos.. Estudávamos com afinco com o propósito de alcançarmos uma profissão que nos garantisse sustentabilidade e status social. Hoje em dia, se perguntarmos para a maioria dos nossos jovens, poucos se aventurarão a dizer que gostariam de ter uma dessas profissões. A preferência de realização profissional da maioria recairia sobre aqueles que conquistam fama nas redes sociais: influencers, didjêis, youtubers etc. Especialmente estes que criam algum tipo de danças e performances que “bobam” nas redes sociais.

DANÇA: DE ONDE VEM ESTA PALAVRA? “Deriva do vocábulo francês “danse”, procedente do germânico “dintjan” que se refere ao movimento de um lado ao outro, como ocorre nesta prática. A origem alemã desta palavra pode ser explicada pelos povos germânicos que reintroduziram as danças após serem proibidos pelo cristianismo. Dança é expressão cultural que promove a interação e a comunicação. Em sua ânsia de expressar e manifestar o que estava acontecendo através de emoções e de seu espírito, o homem a utilizou como uma cartase efetiva. As pinturas rupestres, que são os desenhos deixados pelos pré-históricos como selo de sua passagem pela terra, nas cavernas e rochas, demonstram a influência que a dança exerceu entre eles. A dança marcava o nascimento de alguém, o início de uma guerra, a prática agrícola e a concepção, acontecimentos que usualmente utilizavam a dança como ritual e até mesmo como amuleto da sorte para ter um bom final. Poderíamos acrescentar nos dias atuais, melhorar e restabelecer a saúde, emanada das exigências e o estresse que impera nos últimos anos. Assim ao comprovar os inúmeros benefícios que traz a saúde, os médicos começaram a recomendar cada vez mais sua prática aos pacientes que precisam alongar e relaxar de suas tensões diárias. Fonte: etimologiadapalavra.com.br”

DANÇAR, DE ONDE VEM O VERBO? “A palavra e o verbo correspondente “dançar” escreviam-se com “ç” na Idade Média. Apesar de atualmente se escrever “danse” e “danser” em francês, a forma verbal “dancier”, do francês antigo tinha “c” que se converteu em “ç” ao passar pro português e o castelhano (neste último caso, hoje, se escreve “danza”). A origem do francês “dancier” encontra-se num verbo germânico como forma hipotética “dansjan”, variante do antigo alto-alemão “dansôn” ou “dinsan” como significado de “puxar”, “esticar”, “estender”. Fonte: cyberduvida.iscte.pt”

UM POUCO DE HUMOR PRA ENCERRAR
FRASES, QUE QUEM TEM MENOS DE 20 ANOS NÃO ENTENDERIA (PARTE 2)
DESTA VEZ COM TRADUÇÃO:
EMPRENHAR PELOS OUVIDOS = Dar valor a fofocas, fuxicos.
ESSE FALA MAIS QUE O HOMEM DA COBRA! = Alusão às pessoas que falam demais.
PARECE QUE BEBEU ÁGUA DE CHOCALHO! = Também refere-se à pessoa faladeira.
ESTÁ DE PICHILINGA = O cabra que a mulher acabou de ter um filho.
TÁ BRÔCO, OU BRÔCA. = Quando, pela idade avançada, se vai ficando esquecido.
NO DIA DE SÃO NUNCA DE MEIO DIA PRA TARDE. = Algo difícil de acontecer.
QU DIABO É NOVE QUE DEZ NUM CHEGA? = Espanto admiração por algo inusitado.

Fabio Campos, 20 de junho de 2022.

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