COLAPSO. SER OU NÃO SER.

Fábio Campos

SER OU NÃO SER. EIS A QUESTÃO. A frase, [EM INGLÊS: “TO BE OR NOT TO BE. THAT’S QUESTION”] abre a primeira cena, do terceiro ato da obra “Hamilet” de Shakespeare. Não sendo o enredo da trama nosso foco. E sim, a constituição verbal, e os desdobramentos dela decorrentes.

O QUE É UM VERBO? De acordo com o Google: “Verbo: substantivo masculino; palavra, discurso; classe de palavras que, do ponto de vista semântico, contém as noções de ação, processo ou estado; e, do ponto de vista sintático, exercem a função de núcleo do predicado das sentenças.”
Analisando a frase, também sob um viés filosófico, será que podemos realmente, não ser? Tenho comigo uma oração dirigida a Nossa Senhora da Defesa, que em determinado momento pedimos a ela que defenda-nos da compulsividade para TER, SER, PODER, PRAZER. Desses impulsos tão presentes em nossa alma, e na existência humana. Acredito que o mais difícil de negar seja o SER. Isso porque independente de qualquer coisa, “somos”. Mesmo que “um nada”, “um zé-ninguém”, ainda assim somos. Vamos encontrar, lá no Antigo Testamento [Livro de Êxodo 3:1-4,17] na Sarça Ardente, quando Moisés pergunta a Deus quem Ele é. Simplesmente responde: “Eu sou.” Só Ele é.

Mas, e de onde vem o termo COLAPSO? “Subst. Masc. Patologia: estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema; grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. Medicina: achatamento, conjunto de paredes de uma estrutura. Sinônimos: C. Nervoso, Financeiro, Mental. Origem: Lapso: erro, falha.
ENTÃO, E LÁPIS? “Vem de pedra, lápide.”
E O TERMO GAMBIARRA? “Extensão elétrica, de fio comprido, com uma lâmpada na extremidade. Origem: vem de “gâmbia” uma quase gíria do italiano, “gamba” que significa “perna”.
GAMBA: No nordeste, é termo chulo para referir-se a bordel, prostíbulo, baixo meretrício, puteiro, cabaré.

Uma coisa que gosto muito, é saber a origem dos nomes dos lugares. Fomos a busca de onde vem os nomes dos nossos estados da federação, os vizinhos inicialmente. Sergipe vem de termo indígena: cyri-gi-pe que quer dizer: “rio dos siris” rio que banha Aracaju. Pernambuco, também de origem indígena “Paranapuka” algo como “buraco no mar” ou “Um furo que o mar fez”. Uma referência ao braço do mar que separa a ilha de Itamaracá do continente. Fonte: nationalgeograficbrasil.com

UM POUCO DE HUMOR PARA ENCERRAR
TERMOS DO DICIONÁRIO NORDESTINÊS
Matuto não faz careta: FAZ MUNGANGA.
Matuto não briga: ARENGA.
Matuto não dá a volta: ARRUDÊIA.
Matuto não zomba: MANGA.
Matuto não fica rico: Fica ESTRIBADO.
Matuto não é exibido: É SIBITE.
Matuto não é apressado: É AVEXADO.
Matuto não é engraçado: É GAIATO.

A Matuta não tinha costume de vestir calcinha. Aí precisou ir pra feira. Então fez uma calcinha com um saco de ração pra galinha, vazio. Na feira escorregou, caiu e um cara não tirava os olhos “das parte” da mulher, que reagiu:
-Que foi nunca viu uma calcinha de 'muié' não?
-Já. Mas com os dizeres: “Isso faz pinto crescer” é a primeira vez!

FABIO CAMPOS, 20 DE Março de 2021.

Comentários