Colunistas: ARROUBOS DE JUVENTUDE

Literatura

Djalma de Melo Carvalho

Integrantes da Loja Maçônica Benfeitora da Ordem Amor à Verdade na Serra do Cruzeiro, sexta-feira Santa 2024

Para início de conversa, atrevo-me a afirmar que reminiscências e relembranças sempre alimentam a alma pura dos sentimentais e saudosos românticos em qualquer lugar onde se possa admirar e contemplar o belo clarão da poética lua cheia.

A cidade de Santana do Ipanema, por exemplo, tem sido de longa data fonte de inspiração de cronistas ou memorialistas que se debruçam no registro de hábitos fortemente arraigados na cultura de sua gente, na história do seu povo.

Basta para tal que se leiam livros de Oscar Silva, Tadeu Rocha e até mesmo contos de Breno Accioly, escritores santanenses do passado, para corroborarem essa nossa possível assertiva de cronista interiorano. É, portanto, na cidade, no orbe municipal, onde tudo acontece.

Tolstói, clássico da literatura russa, afirmou: “Fale de sua aldeia e estará falando do mundo.” José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura, completa: “Uma aldeia tem o exato tamanho do mundo para quem sempre nela viveu.”

Meu grande amigo José Alberto Costa, jornalista alagoano e possuidor de verve de crítico literário, disse a meu respeito, com tamanha generosidade, o seguinte: “Os livros do autor santanense nos levam invariavelmente a uma viagem em sua agradável companhia, tendo como ponto de partida a sua querida terra natal. Para ele, Santana do Ipanema, onde tudo acontece, é o centro do mundo. O resto é apenas gigantesco entorno.” (contracapa do meu livro Águas que se foram, crônicas, 2011).

Nessa Sexta-feira da Paixão que passou ocorreu-me recordar Santana do Ipanema da minha juventude, própria de arroubos e de agradáveis aventuras.

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