MAIS JOÃO, DE CANTOR A PASSARINHO, A UMA BARRAGEM.

Literatura

Por Fábio Soares Campos

Pôr do Sol na Represa João Gomes - junho/2022

Depois da última crônica minha publicada, e isso eu até já previa. Lembrei-me de outras personalidades com o nome de João, que de uma forma ou de outra, passaram em algum momento em minha vida. João da professora Helena Braga, onde andará? Também o saudoso João José, que jogava no Ipiranga. O juiz de direito, professor e diretor do Ginásio Santana dr. João Yoyô Filho. João “Macaco”, primo de João de Deus, filho de dona Glorinha Carvalho, nossa vizinha da Praça do Monumento. Seu João da Toca, vindo de Jacaré dos Homens que tentou mudar o nome da Toca do Pato pra Toca do Jacaré, mas não funcionou. Seu João Tertuliano de Aquino da casa de peças automotivas, do episódio em que passei por mendigo [já contei aqui]. Seu João da usina de algodão do bairro Camoxinga, na entrada da Rua Delmiro Gouveia aqui em Santana.

Interessante é que, dada à popularidade do nome acaba se fazendo necessário associar o primeiro nome de qualquer João, a uma referência que o personalize, que o identifique dos demais. Senão acaba ele se perdendo na multidão de homônimos.

Um fato curioso da minha infância com relação a esse nome. O saudoso professor Alberto Agra, proprietário da farmácia Vera Cruz, era compadre dos meus pais, padrinho do escritor Fernando Soares Campos, meu irmão. Colocou o nome de João em um dos seus filhos. E só me chamava de João! Quisera eu, ter tido a felicidade de ser batizado com o nome do meu pai. E aí, discriminação não teria nenhuma. Como a sofrida por João Batista, por não haver ninguém na família com esse nome foi recriminado pelos parentes: “Ele se chamará João. Evangelho de São Lucas 1:60”.

A literatura infantil está cheia deles: João Grilo, João e o Pé de Feijão, João e Maria. Também a literatura Nacional contemporânea, nosso contista maior, escritor Breno Accioly [1921-1966], tem com esse nome uma das suas maiores obras: “JOÃO URSO, Rio de Janeiro: Edições EPASA, 1944, Prêmio Coelho Neto, prêmio Afonso Arinos e Prêmio Graça Aranha, com prefácio de José Lins do Rêgo.” Fonte: historiadealagoas.com.br”

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