“Uma noite que vai ficar para a história”, “Um momento marcante para as novas gerações”, “Um livro que vai mergulhar na Santana do passado”. Essas foram algumas das afirmações proferidas por quem esteve, na noite do último sábado (22), no lançamento do livro Adeildo Nepomuceno Marques – um carismático líder sertanejo, de autoria dos irmãos Sérgio Soares de Campos e Fernando Soares Campos.
A obra foi apresentada em evento no plenário da Câmara Municipal de Vereadores de Santana do Ipanema, que teve como mestre de cerimônia o professor, escritor e também irmão dos autores, Fábio Soares Campos. Entre os convidados estiveram parentes do personagem do livro, como a filha de Adeildo, pessoas que conviveram de perto o ex-prefeito, além de admiradores da vida e obra do político sertanejo.
Falas dos presentes
Quem primeiro usou da palavra foi um dos colaboradores do livro, o médico Dalmário Nepomuceno Gaia. Ele relembrou obras na gestão de Adeildo e enalteceu o caráter popular do político.
“Adeildo trouxe para cá o Banco do Brasil, Correios, DNER, além da ponte que dá acesso a AL 130. Além desse espírito empreendedor, chamava a atenção o zelo que tinha por seus conterrâneos, principalmente os mais carentes”, declarou Gaia.
Em seguida, Maria de Fátima Nepomuceno, filha do ex-prefeito santanense, fez a sua fala, em nome da família. Ela agradeceu aos autores pela obra e confessou que há muito tempo não vinha a Santana do Ipanema.
“Depois da morte de papai, Santana perdeu o encanto pra gente”, disse a filha do político, que foi assassinado em uma emboscada. Apesar da partida de sua terra, Maria de Fátima garantiu que o livro ajudará muito as novas gerações a conhecer quem foi Adeildo Nepomuceno.
A terceira pessoa a falar foi responsável por fazer o prefácio do livro, o promotor de Justiça José Antônio Malta Marques, que é primo de Adeildo Nepomuceno. Ele aproveitou a cerimônia para falar de alguns casos curiosos que viveu ainda jovem na cidade e também agradeceu aos autores em poder participar da obra.
“Na leitura desse livro, eu me lembrava da passagem mais triste, que foi o dia em que Adeildo foi assassinado. Aquele dia eu me encontrava em Maceió, estudando, e soube depois dos detalhes, ao conversar com meu pai, que foi chamado, assim que ele foi atacado. Imagino como tenha sido um momento difícil para a esposa e filhas de Adeildo, passar por um episódio tão trágico quanto aquele”, afirmou o promotor.
Quem também fez questão de falar sobre o ex-prefeito foi outro colaborador do livro, o empresário Bartolomeu Barros. “Adeildo trazia consigo um amor muito grande por sua terra e seus conterrâneos. Não conhecia preconceito de raça ou cor. Ele era um homem probo em seu proceder. Apesar de tudo isso, ele enfrentou desafios, calúnias e incompreensões de seus semelhantes”, declarou Bartolomeu.
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