Meados de 1972. A noite já estava chegando, meu horário de trabalho sendo concluído e eu, na expectativa do que estava por vir, contava os minutos para ir para casa.
Entre meus primos e primas, pois a família, tanto da parte paterna, quanto da parte materna era grande, naturalmente tinha afinidades com alguns. José (in memoriam), filho de Tio Marinho (in memoriam) irmão de meu pai, era um deles.
Esse tio morava num local denominado Serrote dos Franças. Nesse sítio moravam vários outros tios, mas a residência dele era minha referência quando os visitava.
José (in memoriam) e eu tínhamos a mesma idade. Éramos amigos inseparáveis. Apesar de ter outros tios residentes em outro sítio, no Serrote dos Bois, no mesmo município, inclusive mais perto da cidade – apenas 9Km -, depois que soube da existência desse primo, que aconteceu já na adolescência, minha preferência nas visitas ficou sendo o Serrote dos Franças – distante 12Km.
Não me recordo se já tinha completado os 15 anos. Trabalhava às quartas-feiras e sábados como balconista na Casa o Ferrageiro, na praça da Matriz da cidade de Santana do Ipanema.
Como nutria dentro de mim um espírito aventureiro e meu primo José (in memoriam) também, era comum ele vir à Santana aos sábados para a casa de meus pais e, à noite, após eu chegar do meu trabalho, jantarmos e viajarmos para casa de seu pai, meu tio. O percurso, Santana/Serrote dos Franças era feito a pé.
Clique Aqui e veja a crônica completa
Colunistas: MEMÓRIAS - AVENTURA DE UM PASSADO DISTANTE
LiteraturaPor Pe. José Neto de França 27/12/2021 - 21h 35min Arquivo do autor

Comentários