Outro dia ao pensar em minhas próprias experiências, questionei-me o que é mais difícil: sentir uma angústia que não se sabe o nome, de onde veio, para onde vai, ou poder conhecer a história e os porquês das nossas dúvidas?
Facilmente concluí que a palavra possui uma enorme importância no funcionamento da mente, pois quando descrevemos detalhes do que falamos, relatando algo acontecido, nos achamos não somente realizados, mas aptos a transformar em única a experiência vivida, tornando-a inesquecível.
E assim aconteceu... dias atrás, visitei um restaurante com sede em rústica casa de fazenda no povoado de Tangil, localizado entre Viçosa e Mar Vermelho, cidades tidas como “Atenas” e “Suíça” alagoana, respectivamente.
Conhecido por Trapiá, possuidor de cardápio de iguarias integralmente preparado por seu proprietário, um realizado homem de negócios, estudioso de gastronomia, verdadeiro gentleman que em cada dialogo mantido com seus clientes, deixa transparecer que antes de mais nada, o sabor da vida depende de quem a tempera. Esse cidadão é Elias Vilela de Vasconcelos.
No início da tarde de sexta feira, acompanhado por familiares, ao ocupar uma das mesas do Trapiá, imediatamente compreendi a existência de algo invisível encantando o ambiente, pois facilmente notei que a minha alma haveria de usufruir daquele momento, eternizando-o.
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Literatura - Trapiá
LiteraturaPor Alberto Rostand Lanverly - Presidente da Academia Alagoana de Letras 30/08/2021 - 01h 59min Acervo do Autor

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