Colunistas: POETIZAR A CRÔNICA

Literatura

Por Djalma de Melo Carvalho

Capa do livro citado pelo autor

Somente lendo o prefácio de Ernani Otacílio Mero, intelectual de saudosa memória, oferecido à reedição de História de Alagoas (Edufal, 2015), para saber o leitor quem foi Fernando Henrique Moreno Brandão (1875-1938), alagoano nascido no distrito de Entre Montes (atual Belo Monte), no município de Pão de Açúcar. Historiador, jornalista, orador, polemista, humanista, escritor, professor, filósofo, poeta e político (deputado em duas legislaturas).
Escritor, com certeza, de texto robusto, suntuoso e culto, Moreno Brandão era possuidor de majestosa forma de expressões literárias e de primorosa adjetivação, com que costumava emoldurar sua vasta obra escrita.
À página 271 da obra citada, em que o autor tratava da antiga paisagem e do passado da região alagoana do Baixo São Francisco, encontro a seguinte frase que me inspirou intitular estas notas: “É uma terra que vive como que segregada das grandes agitações do viver contemporâneo, na perene melancolia das taperas, povoadas de fantasmas, onde não há lendas, que, traindo a riqueza da imaginação de seus filhos, poetizem as suas crônicas.”

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