Colunistas: QUANDO DESCOBRIMOS QUE SOMOS IGUAIS - por Luciene Amaral da Silva

Geral

Por Redação com Luciene Amaral

Nos corredores do hospital indo para a emergência com alguém que você ama, nos deparamos com tantas outras pessoas mergulhadas em situações piores que a sua. No corredor nos dividimos em lágrimas e suspiros profundos. Nos abraçamos sem nem saber quem são os outros. Tentamos nos confortar, apoiar e aliviar a dor do outro porque também buscamos alívio para nossa própria dor e assim descobrimos que somos todos iguais, feitos da mesma matéria prima. Somos feitos de fim.

Tantas histórias cruzadas nos corredores dos hospitais pacientes, familiares, profissionais. Todos unidos em torno do mesmo objetivo sair de lá vivos, sadios e com as pessoas amadas.

Corações apertados, aguardando notícias e com medo de notícias negativas porque as boas noticias demoram muito para vir. Nesses espaços os menores gestos são os mais importantes. É bom quando alguém traz um café, porque nada desce a garganta. Dormir se torna o maior conforto da alma porque o corpo não aguenta tamanha exaustão. O conforto de cada palavra e de cada gesto que aumenta a força de perseverar.

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