Colunistas: FALECEU NADINHO DAS ALAGOAS - Por Djalma Carvalho

Literatura

Por Redação com Djalma de Melo Carvalho

Reunião na agência do Banco do Brasil em Santana do Ipanema (1991). Destaque para Nadinho o funcionário que está de pé.

Soube, com muita tristeza, do falecimento de Reginaldo José Raymundo, funcionário do quadro de portaria do Banco do Brasil, agência de Santana do Ipanema. Estava aposentado desde o ano 2000. Com a esposa, filhos e netos, ele residia em Santana do Ipanema, sua cidade natal, onde faleceu.
Sobre o falecido, em abril de 1978 publiquei a crônica intitulada Nadinho das Alagoas, inserida no meu livro Chuviscos de Prata (Gráfica e Editora da Ufal, Maceió, pp.103/104, 2000).
Antes de transcrever o texto da crônica, agora novamente publicada em homenagem póstuma ao pranteado ex-colega de trabalho, cumpre-me fazer um sentido depoimento. Em setembro de 1990, nomeado gerente-geral da agência do BB em Santana do Ipanema, deparou-se-me, logo nos primeiros dias ou meses de trabalho, um problema administrativo bastante sério. O Banco acabara de reduzir o quadro de pessoal da agência, removendo os funcionários excedentes, aí incluído o pessoal de portaria.
Nessa esteira, encontrava-se Reginaldo José Raymundo, humilde servidor, cuja modestíssima origem eu conhecia. Pai de cinco ou seis criaturas, com filhas já adolescentes, o que seria desse inocente pessoal, que nunca deixara a cidade natal, para passar a morar na periferia de uma capital? Sem traquejo e sem conhecimento da vida nos grandes centros urbanos, seria fatalmente um desastre para aquela pobre e humilde família.
Imediatamente, expus a situação dessa família ao superintendente regional, que, também sensibilizado, tornou sem efeito a iminente transferência do servidor.

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