Colunistas: SONHOS DE UM POETA - por Antonio Machado

Literatura

Por Redação com Antonio Machado

A escola não ensina a se ser poeta, porém é de suma e devida importância na vida do poeta, ensinando-lhe as regras, os métodos, classificando lhe e metrificando além de outras regras que a poesia exige. Os poetas do passado da escola tradicional obedeciam todos esses aspectos, a exemplo de Olavo Bilac (1865 – 1918), Coelho Neto (1864 – 1934), Jorge de Lima (1893 – 1953), Lilinha Fernandes (1891 – 1981), e tantos outros que enfeitam a grinalda dos vates do passado, e ainda existem essa casta, mas com certa raridade. Atualmente a poesia vem tomando uma dimensão nova, dispensando rimas, métricas e outros acessórios indispensáveis a beleza da poesia, são as chamadas poesias brancas. O amor, a saudade, as desilusões da vida, as tardes melancólicas e outros sentimentos são geradores da poesia. Guilherme de Almeida (1890 – 1969) poeta de primeira grandeza, escreveu: “infeliz de quem passou pelo mundo, / procurando no amor felicidade, / a mais linda ilusão dura um segundo, / e dura a vida inteira, uma saudade”. Nesse trocadilho de palavras tão bem-feitas, constitui-se uma fonte inspiradora para os poetas.

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