É próprio dos poetas cantarem em suas rimas seus amores e suas dores vividos, outros afirmam que eles são seres especiais dotados de uma alta sensibilidade, que não deviam morrer...
O poeta Olímpio Sales de Barros (1910 – 1974), era olhodaguense e autodidata, tendo tomado parte ativa na luta pela emancipação politica de Olho d’Água das Flores referindo-se sobre a origem de sua cidade o poeta escreveu: “depois de trezentos anos/ que o Brasil foi descoberto,/ Olho d’Água das Flores/ ainda era um deserto,/ só existia um monte/ e perto dele uma fonte/ com umas flores bem perto/ por aqueles remotos tempos/ aqueles campeadores/ que uns chamavam vaqueiros/ outros chamavam pastores/ ali sempre se juntavam/ por isto denominavam, de Olho d’Água das Flores”. Esta estrofe em versos sintetiza laconicamente a epopeia, a saga daqueles que lutaram pela independência de Olho d’Água das Flores contra o poderio politico de Santana do Ipanema, que, acirradamente, lutou para não perder a “galinha dos ovos de ouro” haja vista os impostos cobrados acerbadamente a então vila, tudo carreado para Santana, e nada era feito em prol do bravo povo olhodaguense, que crescia a passos largos em busca de sua estatização econômica como topônimo independente, e que não arrefecia o desejo indômito de sua autonomia política, pasmem, pois, caros leitores, que até os carros de boi possuíam chapas que eram cobrados altos impostos, imposto pelo poderio de Santana.
Clique Aqui e veja a crônica completa
Colunistas: EMANCIPAÇÃO POLITICA por Antonio Machado
CulturaPor Redação com Antonio Machado 13/12/2018 - 00h 53min https://www.olhodaguadasflores.al.gov.br

Momento dos shows da festa dos 65 anos de Emancipação Política de Olho d Água das Flores
Comentários