Colunistas: Centenário de Frei Fernando Rossi - por Antônio Machado

A história eclesiástica católica preceitua que a vocação ministerial a vida religiosa consagrada, não é uma imposição, mas uma vocação em atendimento a um chamamento do Senhor, quando ocorre o contrário, muitas se estiolam em suas caminhadas. A Bíblia diz que a vida humana é de 70 anos, o mais é a graça de Deus. A vida de Frei Fernando Rossi foi preciosa aos olhos de Deus, concedendo-lhe uma vida longeva de 95 anos de idade, e ainda lhe concedeu a vida sacerdotal, pois nasceu aos 20 de julho de 1918, vindo a falecer no dia 28 de julho de 2013, sendo filho do casal Ana Lúcia e Frederico Rossi, tendo nascido no Sopé da serra de mármore na província de Massa Carrara, na Itália.
Cresceu acompanhando seus pais para as missões que eram pregadas por Frei Damião, depois de 15 anos no seminário Camiliano, ordenou-se Padre no dia 29 de fevereiro de 1942, abraçando a vida missionária franciscana, porque soube em quem colocar sua esperança, êmulo e sua fé na época a igreja católica seguia os ritos medievais, vendo pecado em tudo, e o padre era o arauto das coisas evangélicas, fazendo- se jus as palavras dos Salmos 118, 02, “que diz, felizes os que guardam com esmero seus preceitos...” Frei Fernando Rossi guardou com sabedoria e amor este saltério, zelava com fervor os atos e preceitos evangélicos mesmo com certas dificuldades, contudo nunca o transgrediu. Teve falhas, como todo pecador, e quem não os têm? Mas soube sobrepujar a todos, para merecer o galardão do céu.

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