Pe. Antônio de Pádua preside a Celebração Eucarística da Festa de Santo Antônio em Major Izidoro

Finalmente, 13/06, o grande dia! Às 9h30 a comunidade, em festa, se reuniu na Igreja Matriz para celebrar a Solenidade de Santo Antônio de Pádua. Pe. Antônio de Pádua Santos Sobrinho, pároco de Nossa Senhora da Saúde e São Francisco, de Piranhas/Xingó, foi o celebrante pregador e o padre José Neto, pároco local, concelebrou. A animação litúrgica ficou por conta dos irmãos: Adriel, Daniel e Aldo.

O Pe Antônio de Pádua, antes do início da Solenidade saudou os presentes e ouvintes (conectados pela rede mundial de computadores, que transmitia o evento), manifestando a alegria de estar celebrando a Missa Solene, justamente na Igreja e que foi batizado e justamente no dia que completou 40 anos desse grande acontecimento (começou a fazer parte da família de Deus).

Na sua homilia, após saudar pároco, autoridades e fiéis, falou sobre o “contrato de amor” que todos nós temos com Jesus Cristo, um contrato que se rompe quando se deixa de amá-Lo. Referiu-se a sociedade hodierna que é relativista e que só procura seus direitos e se esquece do principal: amar a Deus sobre todas as coisas. Disse ele que uma atitude muito comum no tempo presente é achar que somos donos de nós mesmos, da nossa própria verdade. Esquecemos que a ação primeira deve ser sempre Deus. Só depois é que deve vir a nossa ação.

Fez uma referência a 1Rs18,20-39 citou os “profetas” de Baal que acreditavam num deus morto, idealizado pelo intelecto e verbalizado pela palavra, mas vazia. Já Elias, profeta do Deus verdadeiro não colocava sua confiança em si, nas circunstancialidades da vida ou no perecível, mas no Senhor dos Senhores. Era movido não apenas pela inteligência, mas sobretudo pelo Espírito de Deus. Ninguém pode servir a Deus e a Baal. Ou se está com um ou com outro.

Disse o pregador que não é porque o mundo está moderno, aberto que tenhamos que nos adequar ao seu modernismo, abertura. Tudo no mundo é relativo, em Deus, tudo é perfeito. Aqui ele fez uns questionamentos: cobiçar e roubar o que é do outro pode ser normal? Matar pode ser normal? Ludibriar as pessoas trazendo para si como seus prosélitos pode ser normal? Claro que não. Os mandamentos de Deus são imutáveis, perfeitos... o mundo é que deve se adequar a Deus, não Deus ao mundo.

A nossa fé, por menor que seja, não deve ser subestimada. Uma vez que ela é um dom de Deus, basta a levarmos a sério. Não se trata de mudar de religião, de Deus, do que quer que seja... Basta acreditar e dar vida a essa fé.

Nos dias de hoje, vemos muitos gritarem o nome de Deus, mas como os Sacerdotes de Baal citados na primeira leitura de hoje, sem compromisso com o Deus verdadeiro, mas apenas consigo mesmos. Esquecem-se do que Jesus disse: “Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu pai que está nos céus!”

A solenidade foi encerrada com os avisos e bênção do celebrante.



Após a Missa Solene foi servido, no antigo Colégio Paroquial um almoço para os fiéis presentes