Produtores de hortaliças recebem assistência técnica para formar associação

Agricultura

Por Ascom Seagri

Grupo da zona rural de Arapiraca pretende fortalecer a comercialização

Produtores de hortaliças recebem assistência técnica para formar associação
Grupo de agricultores recebe acompanhamento de técnicos da Seagri (foto: Colaboração)

Ascom Seagri

Agricultores da zona rural de Arapiraca que antes produziam fumo agora estão envolvidos no cultivo de hortaliças. Para eles, não basta produzir e vender. Eles querem fazer isso de forma organizada. Foi com esse objetivo que um grupo recebeu acompanhamento de técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) e fundou uma associação.

O grupo de 18 agricultores registrou a entidade como Associação de Produtores de Hortaliças do Sítio Pé Leve Velho (ASPROHORT), que está em processo de regularização e cultiva 12 tipos de produtos. A iniciativa para formar a entidade foi do atual presidente, Genivaldo Francisco Oliveira, que procurou assistência da Seagri.

De acordo com o engenheiro agrônomo do órgão, Humberto Sant?Anna, a criação da associação fortalece a cadeia produtiva, a comercialização, o acesso ao crédito e a busca por parcerias. ?Os objetivos do grupo foram bem definidos durante as reuniões para formação da entidade. A partir disso, já conseguimos uma parceria com a mineradora Mibasa?, afirmou.

Segundo ele, essa parceria foi para análise do solo, que permite, a partir de agora, fazer a correção com o uso de adubos adequados e na quantidade certa. Durante o processo, os próprios agricultores foram capacitados para fazer a coleta de solo e enviar para análise.

?O grupo, que já fornece para a Central de Abastecimento (Ceasa), em Maceió, pretende também acessar o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)?, completou o agrônomo da Seagri, que presta acompanhamento junto com a assistente social Janaína Amorim.

Alguns dos produtores da associação ASPROHORT já foram plantadores de fumo, mas aos poucos estão substituindo a atividade pelo cultivo de hortaliças. Entre os motivos para essa mudança, conforme análise do técnico, estão os riscos que o cultivo do fumo oferece à saúde do agricultor e o valor de mercado. ?Como as hortaliças são de ciclo curto, a renda chega mais rápido para eles, o retorno é mais rápido?, explicou Humberto Sant?Anna.

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