Aconteceu nos dias 13 e 14 de outubro, em Recife-PE, a 4ª Audiência Pública do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Esta é foi à quarta audiência pública, de uma série de cinco, que acontecerá uma em cada região brasileira, a capital de Pernambuco foi escolhida para sediar o debate sobre os resíduos sólidos na região Nordeste, onde as propostas oriundas da discussão e contribuições serão levadas para a Audiência Pública Nacional a ser realizada em Brasília em novembro, com isso serão sistematizadas e unificadas para ser efetivamente publicada.
O Plano é um importante instrumento para efetiva implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos ? PNRS e traz cenários macroeconômicos e institucionais, diretrizes e estratégias, e as metas para o manejo adequado dos resíduos sólidos no Brasil.
Além disso, no documento, que trouxe ao evento uma versão preliminar, estão previstas diretrizes e metas para o aproveitamento energético; a eliminação e recuperação de lixões; a redução, reutilização, reciclagem com o objetivo de reduzir a quantidade de resíduos descartados; deverão ser estabelecidos programas, projetos e ações; normas para acesso aos recursos da União; medidas para incentivar e viabilizar a gestão regionalizada; normas e diretrizes para a destinação final de rejeitos e os meios utilizados para o controle da fiscalização.
A versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos foi debatida nesta audiência regional, e contou com a participação de representantes de todos os estados da região Nordeste, sejam eles representantes do poder público em todas as esferas, da sociedade civil e da iniciativa privada. Todos os participantes contribuíram dentro os interesses da região no contexto do levantamento da situação atual dos resíduos sólidos, os cenários, metas, diretrizes e estratégias para o cumprimento das metas.
Em uma etapa posterior os participantes foram divididos em 6 grupos temáticos:
1) Resíduos sólidos urbanos e a inclusão de catadores de materiais recicláveis;
2) Resíduos de serviços de saúde, portos, aeroportos e terminais rodoviários;
3) Resíduos industriais;
4) Resíduos de mineração;
5) Resíduos agrossilvopastoris;
6) Resíduos da construção civil.
O município de Santana do Ipanema foi representado pelo Diretor de Meio Ambiente Rogivaldo Chagas e pela Gestora de Convênios Cristina Alves, onde na oportunidade foram discutidos vários pontos de interesse do município, e foi levantando principalmente a participação de Santana do Ipanema no Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos ? CIGRES, que inclusive possui recursos da CODEVASF para construção do aterro sanitário regional em Olho D?Água das Flores. E a contento, foi deixado claro pelo representante do Ministério do Meio Ambiente que serão priorizados investimentos os entes que estiverem unificados de maneira consorciada.
Outro ponto que foi levantado é que todos os municípios brasileiros deverão elaborarem seus Plano Municipais de Resíduos Sólidos, com o período previsto na legislação, que é agosto de 2012, e o Ministério do Meio Ambiente disponibilizará recursos para tais elaborações, mas todos foram orientados que de preferência serão priorizados os consórcios públicos, e que a partir da construção dos planos acontecerão os repasses dos investimentos para implantação dos programas de coleta seletiva e de educação ambiental, mas somente para aqueles que fizerem seus respectivos planos, quem já tiver iniciado obras de aterros ou já estiverem em funcionamento, e de maneira consorciada serão priorizados como já dito, o que não se sabe ainda, são os prazos e a fonte dos recursos, que poderão sair do Ministério do Meio Ambiente ou do Ministério das Cidades, possivelmente dentro do PAC.
4ª Audiência Pública do Plano Nacional de Resíduos Sólidos
Geralpor Rogivaldo Chagas 17/10/2011 - 14h 00min Divulgação

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