Craibeira velha na margem do rio
Em noites de frio com o vento a soprar,
A lua de prata no céu clareava
Embelezando o cenário
Só pra te ver balançar.
Craibeira velha, meu tempo de menino
Da Ponte do Padre a te admirar,
Mergulhar nas águas
Bravias correntes
Naquelas enchentes
Que soubeste enfrentar.
O tempo passou não deixou cicatrizes,
De ti a lembrança foi o que restou,
Anos depois retorno a ponte
E ali bem defronte
Avisto o vazio
Onde as águas do rio
A craibeira levou.
Aracaju, 12/08/2011.
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