CRAIBEIRA VELHA

Poemas

Remi Bastos

Craibeira velha na margem do rio
Em noites de frio com o vento a soprar,
A lua de prata no céu clareava
Embelezando o cenário
Só pra te ver balançar.

Craibeira velha, meu tempo de menino
Da Ponte do Padre a te admirar,
Mergulhar nas águas
Bravias correntes
Naquelas enchentes
Que soubeste enfrentar.

O tempo passou não deixou cicatrizes,
De ti a lembrança foi o que restou,
Anos depois retorno a ponte
E ali bem defronte
Avisto o vazio
Onde as águas do rio
A craibeira levou.

Aracaju, 12/08/2011.

Comentários