Minha terra é versátil
Na arte de alcunhar,
Uma forma carinhosa
Às vezes maliciosa,
Própria do meu lugar.
Dos “Ciço” da minha terra
Que conheci nas andanças,
Esta forma sincopada
Um tanto engraçada
Que conservo na lembrança.
Eu conheci Ciço Rosa,
Ciço Mouco, Ciço Irineu
Ciço de Ambrosina,
Ciço da Palestina.
Ciço Doido e Ciço Lopreu.
Dos Ciço que conheci
Alguns já perdi de vista,
E para completar a rima
Tem um em Sandovalina
O Ciço de seu João Paulista.
Apareça “caba veio”
Em nossa Praça Virtual,
Mande logo o seu retrato
Para que o João do Mato
Lhe anuncie no Mural.
Foi o velho Capiá
Que nos deu a sua pista,
Falou de forma especial,
Vem aí Ciço Cabral,
O Ciço de seu João Paulista.
Seja bem-vindo amigo
Este Mural nos ensina,
Venha rever o “Panema”
Sua história, seu dilema,
Com licença Sandovalina.
Aracaju, 21/02/2011
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