SEPARAÇÃO CONJUGAL

Sibele Arroxellas

Enquanto o casamento perdura é comum haver entre os conjugues atritos, que por não serem devidamente resolvidos, vão se transformando em mágoas, sendo que muitas delas permanecem e não se acabam jamais. Para muitos a separação é um fracasso pessoal, surgindo assim à dificuldade de alguns conjugues aceitarem o rompimento. Um conjugue projeta no outro seus sonhos, fazendo da pessoa amada um objeto ideal e perfeito. A falência de um casamento não se dá de uma hora para outra. Trata-se de um longo processo para o qual contribuem os parceiros com suas dificuldades pessoais. A separação abre as feridas não cicatrizadas, e as deixa expostas. Mesmo assim, é possível sair-se mais forte desta experiência. A questão da separação de casais, hoje em dia ser comum, não faz com que não exista sofrimento das pessoas envolvidas, principalmente dos filhos, que vivencia todo o difícil e sofrido processo de separação. Quando o casal não se entende mais e o casamento vai mal, o clima familiar é muito tumultuado. Surge à insegurança, o medo, a tristeza, a angústia, não somente para o casal, mas para os filhos também. Uma coisa é certa,a responsabilidade da separação só pertence ao casal.Os filhos não devem se sentir culpados por essa decisão , atitude bastante comum.Uma boa relação entre pais após a separação é um bom caminho para se estruturar a vida dos filhos,tornando-os seguros,maduros e os preparando para os caminhos futuros.O ato da separação,na realidade,deve ser conseguida após um bom diálogo entre os casais,para que os mesmos possam estabelecer um nova união,desta feita de,amizade e respeito.No mundo moderno o número de separações tem acontecido com uma maior freqüência,algumas das causas mais prováveis são por conta de: Gestações- antes do casamento, O espaço que as mulheres tem conseguido no mercado de trabalho-afastando-se assim das práticas domésticas, e principalmente a falta de diálogo.Na realidade o casamento é uma constituição INDISSOLÚVEL aos olhos de Deus , porém na prática ela acontece,e já que em alguns casos ela se torna inevitável,faz-se necessário que os casais consigam superar essa fase de forma responsável e de forma que não prejudique a formação de seus filhos e nem a individualidade de cada pessoa.

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