MUDANÇA

Cicero de Souza Sobrinho (Prof. Juca)

Quase todos os seres humanos trazem em si aquele desejo pela mudança de vida! Trazem a vontade e o querer de liberdade! É próprio de grande parte da humanidade a necessidade de vivenciar algo diferente, algo que propicie um sentimento de revitalização de si mesmo.
É cediço que o novo assusta, e por vezes incomoda ou ameaça a condição que se tem no momento. Principalmente quando esta condição é de benefícios, comodidades e regalias. Mas, quando só se tem um caminho para caminhar durante a vida inteira, a estrada começa a parecer estafante, ela assume aspectos de monotonia.
Mudar é preciso e se faz a cada dia na vida das pessoas, nas instituições e na própria sociedade. A mudança compreende uma tomada de consciência. Vejamos o caso da política. Quando pensamos na palavra “república”, precisamos pensar na mesma medida a palavra “representativa”, pois as duas juntas dão sentido ao voto. Pois é, sem o devido entendimento das duas palavras o voto não tem sentido, mas sim, preço. Quando votamos em alguém, nós o(a) escolhemos para que nos represente, para que ele(a) faça por nós aquilo pelo que foi votado(a). Dai o nome: república representativa. Mas, e quando o(a) eleito(a) não faz? E quando pensa apenas em engordar sua já tão gorda conta no banco? O que fazer?
Durante uma campanha eleitoral nos identificamos com determinado(a) candidato(a), e acreditamos realmente que este(a) fará e dará o melhor de si pela nossa comunidade e pela cidade como um todo. No entanto, depois de eleito(a), o(a) vereador(a) esquece por completo suas promessas de luta pela comunidade e pela cidade; não apresenta nenhum projeto descente; durante as sessões fica parecendo um(a) pato(a) choco(a) (encolhido(a) por trás do seu bureau) sem falar nada; se dói se não é chamado(a) de “Vossa Excelência” (um verdadeiro desperdício de tratamento a alguém que não cumpre com seu papel de Vossa Excelência).
É uma decepção enorme quando você sabe que seu voto foi perdido, pois o(a) eleito(a) se distancia do povo com uma velocidade enorme, o povo perde o valor e só recupera em tempos de eleição.
O papel de um(a) vereador(a) vai muito além do simples ato de ficar vociferando aos quatro ventos que fez isso e aquilo, tentando granjear um ossinho para roer. Se não for honesto(a) e preocupado(a) com a população, não pode voltar á câmara nunca mais, pois sua única preocupação é encher seus bolsos.
Bem, estamos em tempo de eleição, e o número de candidatos é grande, portanto, opções é o que mais temos. É hora de mudança. É hora de dar um basta aos desmandos. É hora de mudança para nossa cidade. Precisamos escolher bem. E se o(a) candidato(a) que você escolher, não cumprir com seu papel, na próxima, mude!!!

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