A história do Lions Clube Internacional começou nos Estados Unidos, na cidade de Chicago, em 1917, com o próspero corretor de seguros Melvin Jones. O mundo vivia os horrores da Primeira Guerra Mundial.
Melvin Jones pertencia, desde 1913, ao Círculo de Negócios de Chicago, clube que promovia negócios em benefício recíproco de cada sócio. Inconformado, Melvin Jones começou a pensar em trabalhar em favor de sua comunidade. Aproveitou os horrores da guerra para convocar homens de boa vontade para outra luta: a da confraternização dos povos pela paz universal.
Estava, assim, fundado o Lions Clube Internacional, entidade que possui clubes prestando serviços a comunidades em mais de 200 países ou nações.
O Lions Clube de Santana do Ipanema, por exemplo, foi fundado numa manhã ensolarada de 16 de novembro de 1969, em festiva e histórica solenidade realizada nos salões do Tênis Clube Santanense, evento prestigiado pela sociedade local. O clube pertencia então ao Distrito L-14 e seu governador era César Cals de Oliveira, que esteve presente à solenidade, acompanhado de várias autoridades leonísticas. Com mais outras 20 pessoas da cidade, tive a honra de ter sido um dos seus associados fundadores. Transferido para Maceió, continuo participando do movimento leonístico, associado que sou do Lions Clube de Maceió Pajuçara.
Hoje, portanto, é dia de festa em Santana do Ipanema. Hoje seu Clube de Lions comemora Bodas de Ouro! Batamos palmas para ele!
Como representante do maior clube de serviço do mundo, Melvin Jones participou da 3ª Sessão Ordinária da Assembleia das Nações Unidas, realizada em Paris, em 1948, que aprovou um dos mais importantes documentos da História: a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Melvin Jones faleceu em 1961, aos 82 anos de idade.
A grandeza de sua obra mereceu, então, os seguintes comentários:
De Harry Truman, presidente dos Estados Unidos: “Na minha vida conheci grandes ideias, porém nenhuma como esta do leonismo.”
De Winston Churchill, primeiro-ministro da Inglaterra: “O leonismo não é a melhor ideia da época atual, é a mais brilhante ideia de todos os tempos.”
Orgulhar-se do seu clube é a mais clara prova de entusiasmo e motivação do leão. Motivação é a chama viva de um clube de serviço, porque todos os seus associados são voluntários. Sem motivação a vida não tem sentido.
Os associados de Lions são, antes de tudo, líderes comunitários, pessoas importantes no meio em que vivem e na sociedade em geral.
Deve o associado conhecer a literatura leonística, os objetivos de Lions, o Código de Ética do Leão, assimilando seus ensinamentos e se inteirando de sua organização administrativa em todos os níveis.
Passo importante, também, é conhecer a jurisdição do seu clube, suas ações na comunidade, seus projetos, suas metas, seu plano de trabalho.
O associado não pode ser apenas um ouvinte, uma testemunha apática das reuniões, das assembleias. Deve participar das atividades do seu clube, aceitando cargos e encargos, enfrentando desafios. Será precioso engajar-se ativamente, sendo, afinal, solidário com seus companheiros no dia a dia e nas ações do clube.
Viver Lions é viver em permanente aprendizado. Para entendê-lo e conhecê-lo, deve o associado comparecer, com regularidade, às reuniões ordinárias, às assembleias, aos comitês assessores, aos conselhos distritais, às convenções.
Entenda-se Lions como uma grande família, com virtudes e defeitos, com ansiedades e inquietações.
Concluindo, para viver Lions, será preciso, acima de tudo, praticar a amizade, praticar e estimular o companheirismo, vivendo no clube e nos eventos do Distrito os melhores momentos de congraçamento, de confraternização.
Hoje, o Lions Clube de Santana do Ipanema orgulhosamente comemora, em solenidade festiva, 50 anos de sua fundação, com uma imensa folha de serviços prestados à comunidade santanense, estimulado afinal pelo lema: Nós Servimos!
Maceió, 16 de novembro de 2019.
(Do livro Lua, Vento e Ventania: crônica revisada e atualizada)
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