Fiéis voltam e abraçam última igreja fechada por colapso do solo em Maceió

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Por Carlos Madeiro - Colunista UOL

31.dez.2023 - Parte do grupo que foi hoje à Igreja Batista do Pinheiro Imagem: Arquivo pessoal.

Fiéis da Igreja Batista do Pinheiro, um dos símbolos de luta em razão do afundamento de solo em Maceió, voltaram hoje ao templo-sede para um abraço simbólico e um protesto contra a interdição da área por riscos ao solo.

Um grupo de cerca de 40 pessoas participou do ato em frente ao prédio fechado por ordem judicial.

A ideia do ato foi decidida durante o último culto do ano, realizado no Sindicato dos Urbanitários, em Maceió. "A volta ao nosso local foi uma demonstração de que o [bairro do] Pinheiro permanece vivo e de pé", disse o pastor Wellington Santos.

O que houve com a Igreja?

Após 49 anos, a igreja foi interditado no dia 3 deste mês por ordem da Justiça Federal. A decisão veio após o anúncio de risco de colapso da mina 18.

O templo —último imóvel fechado na área de maior risco— tornou-se um símbolo de resistência e luta pelo bairro, que foi o primeiro afetado pelo afundamento causado pela mineração de sal-gema ao longo de quatro décadas.

A igreja resolveu recorrer à Justiça contra a interdição e quer voltar à área e seguir com atividades na sua sede histórica. Não há ainda uma decisão.

A Defesa Civil de Maceió informou ao UOL que a área onde se encontra o templo foi classificada como de criticidade 00 —a máxima em risco— desde dezembro de 2020.

Decisão de protestar

Segundo o pastor, ao chegar ao sindicato hoje, o ministro de música e a administradora da Igreja já tinham tido um diálogo e perguntaram o que o pastor achava da ideia de voltar ao templo após o culto.

Decisão de protestar

Segundo o pastor, ao chegar ao sindicato hoje, o ministro de música e a administradora da Igreja já tinham tido um diálogo e perguntaram o que o pastor achava da ideia de voltar ao templo após o culto.


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