No dia do cangaço, escritor santanense Silvio Bulhões é entrevistado pela TV Gazeta, afiliada da Rede Globo

Cultura

Por G1/AL

Filho dos cangaceiros Dadá e Corisco guarda enxoval feito pela mãe e diz ter orgulho dos pais; Sílvio Hermano de Bulhões completa 88 anos em setembro e mora em Alagoas, estado em que foi

O economista Sílvio Bulhões, filho dos cangaceiros Dadá e Corisco, tem 87 anos e ainda guarda o enxoval feito pela mãe. Ele conta que tem orgulhos dos pais, com quem não pode conviver, já que para sobreviver, teve que ser entregue para ser criado pelo padre Bulhões, de Santana do Ipanema, no Sertão de Alagoas.

Christino Gomes da Silva Cleto, o Diabo Louro ou Corisco, era de Alagoas. Sérgia Ribeiro da Silva, a Dadá, era de Pernambuco. Os dois fizeram parte do bando de Lampião.

A forma encontrada por Sílvio para manter viva a história dos pais e do Cangaço foi escrever. O diário virou o livro Memórias de um filho de cangaceiros – Corisco e Dadá.

"Quando eu nasci em 35, a única solução de eu ter possibilidade de viver seria [me] mandar para alguém. E papai soube que o padre Bulhões disse 'olhe, eu soube que Dadá está grávida e eu só queria criar o filho dela. Por causa desse boato que chegou ao conhecimento de papai, ele resolveu me mandar para o padre".

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