Literatura: NETOS SÃO COMO HERANÇA

Literatura

Por Alberto Rostand Lanverly - Presidente da Academia Alagoana de Letras

Hoje a cor de prata já domina parte dos meus cabelos e paralelamente a esse lento descolorir, cada vez mais entendo que uma das grandes bênçãos da vida é a experiência adquirida ao longo da jornada existencial, principalmente quando se tem a família como base de sustentação.

Dias atrás, em primeiro de maio, mais uma janela se abriu diante dos meus olhos, novo cravo brotou para perfumar o jardim do meu cotidiano, mais um sorriso estampou para me proporcionar momentos inesquecíveis. Mais uma pessoinha para mim olhou oferecendo confiança em viver: Matheus Lanverly, meu sexto neto.

Já faz algum tempo que entendo serem os netos como heranças: você os ganha sem merecer, sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É um ato divino, sem se passarem as penas do amor e as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas adotado; o neto é realmente o sangue do meu sangue, filho da minha filha e portanto mais filho do que a filha mesmo.

Para mim, o sorriso de Matheus Lanverly, desde o momento que o vi pela primeira vez, representou a mais pura expressão de alegria! Meigo, sincero, carinhoso e divertido. Por mais que tentasse não consegui ficar sério olhando para o seu rosto lindamente perfeito, uma autêntica dádiva de Deus.

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