As pessoas de minha aproximação sabem que sou casado com Maria José, nascida na Fazenda Samambaia, município de Jacaré dos Homens. Fui buscar longe, mesmo sabendo do ciúme e da “brabeza” dos seus irmãos. Tudo balela. A bem da verdade eles queriam mesmo era “pegar o pato”.
Na época do enlace matrimonial eu já residia em Recife e nas minhas andanças para Jacaré eu me deparava, vez por outra, com uma figura emblemática, que tinha uma deficiência física que lhe proporcionava certa dificuldade de locomoção, e era conhecido pelo cognome de Luiz Canelinha.
Com o passar do tempo descobri que se tratava de Luiz Nery, filho de tradicional família jacareense, e que havia determinada afinidade dele com minha pessoa, por ser irmão de Davi Nery, este casado com Tina, irmã de minha mulher, meu concunhado, portanto. Como todo ser humano o enfatizado tinha defeitos e virtudes, também. Uma insinuação maldosa, a ele atribuída, era que falava “pelos cotovelos”, quando atingia um alto estado de alcoolemia, provocado pela ingestão da “marvada pinga”. Uma definição subjetiva, no meu modo de ver, porque todos os apreciadores da “água que passarinho não bebe” agem invariavelmente da mesma forma.
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Literatura: LUIZ CANELINHA
LiteraturaPor Luiz Antônio de Farias, capiá 20/02/2021 - 15h 55min Critério Consultoria

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