Antes achava eu que as palavras, possuíam a capacidade de promover alguns fenômenos: causar alegria, promover uma rebelião, libertar uma nação, fazer chover etc. Depois descobri que seus atributos iam bem mais além disso, que elas possuíam determinados poderes: de provocar desprendimento de força, movimento, raiva, euforia. Hoje em dia, tenho plena convicção que elas, as palavras, possuem todos os atributos inerentes a nós, seres humanos. São possuidoras de corpo, alma, espírito, aura. Elas vieram do céu.
Há palavras que salvam: S.O.S. Palavras que curam: Biotônico Fontoura! Palavras que libertam: Habeas corpus. Palavras que unem: “...estão casados!”, ou separam: “...estão divorciados.”, palavras que alegram [Hip!Hip! Urra!], ou entristecem [Nota de falecimento, convite...] palavras que abraçam [Olá!], que afagam [ Fofura!], que protegem [Deus lhe proteja]. Palavras que criam: Eureka!
O corpo da palavra é o formato da letra, sua forma: escrita, desenhada, pintada etc. A alma é o seu significado, o espírito aquilo que evoca. Sua aura é a carga de energia que comporta e canaliza quando pronunciada, escrita, digitada, carga essa que pode ser negativa ou positiva. Alguém seria capaz de decifrar a magia que existe por trás dum sincero: Bom dia! Dum sagrado: Deus te abençoe. Dum cordial: Adeus! Dum efusivo: Viva!... A centelha de vida por trás dum: Salve!... A espontaneidade, e animosidade duma calorosa salva de palmas.
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Colunistas: Elas vieram do céu - por Fábio Campos
CulturaPor Redação 24/01/2018 - 17h 03min Imagem Ilustrativa

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