PÉ DE VELANDE

Poemas

Por Remi Bastos

Pé de velande
Às margens do caminho
Das manhãs bem cedinho
Em que te visitava,
Eu era menino
Menino traquino
Foram tantas as forquilhas
Que de ti eu tirava.

A minha peteca
De borracha surtida
Que foi extraída
Da câmara de ar,
O teu gancho potente
E as balas ardentes
Abatiam os pássaros
Sem dó e penar.

Pé de velande
Ainda sinto o teu cheiro
De mato brejeiro
Que me faz recordar,
Eu era menino
Menino traquino
Dos tempos de outrora
Que torno a lembrar.

Aracaju/SE 08/10/2013

Comentários