No ventre gera vida,
de um futuro presente
que é um presente de Deus.
Pétalas abrem e jorram pelos chãos,
de alegria pula e chora o coração
pelos caminhos da vida,
muitas vezes sofrida, se enche de emoção.
Dar a luz é uma davida,
mãe dar a vida a outro ser
mãe é doce, lindo amanhecer
és um belo entardecer.
Quase sempre na amarga vida,
só mãe...
aquenta sempre tudo e sustenta o esteio,
lamenta calada,quase que não chora
não vive,sempre implora
para ver seu filho feliz,esquece de si
por ele morre.
Mãe carinho eterno, amor materno,
nome doce é de mãe sublime,
meiga,dar sempre a vida,com
tamanha força existente em suas entranhas.
A natureza dar sempre a resposta,
Mãe, perfume suave
que perfuma os meus pensamentos.
Sofre nas escuras, calada no quarto,
com a luz do ventre
sofre as dores,mergulha no seu apogeu,
e sorri com o nascimento de sua cria
que Deus lhe deu.
O amor supera a dor.
Sofre mãe...
As vezes, filhos que não o reconhece
Ingrato, insensato,
Amor de mãe supera
mãe ama sempre.
Valdomiro Pontes Jardim é santanense, nasceu na rua Delmiro Gouveia, nº 256, é poeta
desde dos 12 anos.
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