UMA RIQUEZA INCORRUPTÍVEL

José Vaneir Soares Vieira

“Uma herança incorruptível (...)” (1 Pedro 1.4).

As pessoas em sua maioria são fascinadas por riquezas e sobre a possibilidade de possuir bens bastantes que lhes permitam viver muito bem nesta terra.

As pessoas trabalham arduamente não somente para adquirir o necessário à vida, à subsistência da família, mas muitos fazem muito mais para amealhar bens ou conseguir riquezas. Não raro, as pessoas fazem enormes sacrifícios para ter bens materiais, riquezas que terminam. Pessoas morrem, guerras são travadas, famílias destroçadas por causa de riqueza, de coisas.

Minha questão é: se as pessoas fazem isso motivadas por riquezas materiais, porque não existe empreendimento semelhante na busca da riqueza espiritual, incorruptível e eterna? Será que as riquezas de Deus para nossa alma não são valiosas? Por que será que as pessoas são ávidas em busca da riqueza material, mas fastiosas quando se fala em buscar os tesouros espirituais. Se vale a pena se sacrificar pelo dinheiro perecível, não valeria a pena qualquer sacrifício pela salvação eterna da alma?

Ninguém se esmera, luta e se sacrifica por uma ninharia, por um punhado de dinheiro. Só lutamos por algo que vala a pena.

Há uma riqueza incomparável e incorruptível: a salvação eterna da alma. Não há riqueza que se comparece a eterna salvação da alma humana. Quero dizer que vale a pena lutar por essa riqueza, pois estamos trabalhando por uma coroa nos céus, por um trono, pelo paraíso preparado por Cristo, e tudo isso está compreendido em uma só palavra: salvação. Eis algo estimulante em que vale apena trabalha, lutar, se sacrificar. Nenhum esforço é grande demais para se consegui-la. Quantos sacrifícios os homens estão dispostos a fazer para conseguirem o poder, o governo de um Estado ou do País nesta terra! Imaginem então se os reinos deste mundo fossem mais gloriosos do que são, com alicerces de ouro, muros de pérolas, janelas de safiras. No entanto, nós cristão lutamos e nos esforçamos pelo Reino de Deus, por um lugar onde iremos viver eternamente, incomparavelmente mais glorioso do que os reinos deste mundo.

Não sem razão que os cristãos no passado (e muitos ainda hoje em países fechados ao Evangelho), morreram das mais crieis formas em nome de Cristo: queimados, jogados aos leões, decapitados, arrastados pelas ruas, trucidados. O que levou esses seguidores de Cristo e morrerem como mártires? A salvação eterna! O escritor aos Hebreus 11.37 diz que esses servos de Deus “foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados”, pois tinham em vista a riqueza eterna. Se diz a respeito de Moisés (Hebreus 11.24-26) que “pela fé Moisés sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado com o povo de Deus a desfrutar os prazeres momentâneos do pecado, tendo por maiores riquezas o sofrimento de Cristo do que os tesouro do Egito, porque tinha em vista a recompensa”.

A salvação é algo grande. Está acima de nosso merecimento. Mas ela nos é dada gratuitamente, de forma que o escritor aos Hebreus 2.3 pergunta: “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação?”. Se as pessoas estão dispostas a qualquer sacrifico para buscar riqueza, porque você não está disposto a renunciar os prazeres momentâneos deste mundo pela riqueza da salvação que estar em Cristo?

Pense nisso!

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