ATÉ QUANDO A CRISTOFOBIA E O ÓDIO À FAMÍLIA TRADICIONAL VÃO SE TRAVESTIR DE “LIBERDADE DE EXPRESSÃO”?

Pe. José Neto de França

Se lançarmos um olhar mais atento ao que muitos chama de “arte”, para atacar os valores da família cristã e o próprio cristianismo, perceberemos o quanto de ódio essas pessoas sentem por tudo que possa ir de encontro aos que elas pensam e querem que a sociedade atual seja.

Dá a entender que, para elas, o certo é ser “flex”... tanto faz ser homem ou mulher, ou ainda [...] – os pontinhos nos colchetes se referem a ser o que der e vier no momento.

Como justificativa lançam mão da tal “liberdade de expressão”, onde tudo pode, desde que ninguém os conteste.

É só observarmos o que tem acontecido ultimamente. Vejamos:

1 - Desde quando pessoas nuas correndo em círculos tocando o ânus umas das outras é arte? Pode ser "arte", mas não arte!

Pasmem! Isso foi real. Uma “peça teatral” intitulada “Macaquinhos” foi apresentado no Teatro Patativa do Assaré, em Juazeiro do Norte, no Cariri-CE, no ano de 2015. Tal “peça” foi fortemente criticada, na época, por ter, segundo comentários, sido financiada com dinheiro público, através do SESC.

2 - Até onde se pode dizer que foi honesto expor “obras” incitando o universo sexual de adultos e crianças, inclusive com cenas de zoofilia e, pior, permitir o acesso de menor, como aconteceu com a exposição “Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte”, em Porto Alegre na primeira quinzena de setembro de 2017. O patrocinador dessa “aberração”, Santander Cultural, após duras críticas, acabou suspendendo a exposição/patrocínio.

Pergunto-me: até que ponto é correto se é que os apoiadores dessa aberração tenham noção do que seja correto, permitir que crianças, cujo senso crítico ainda não está desenvolvido a ponto de “entender” o que está sendo exposto possa ter acesso? Que tipo de pais ou educadores levariam ou permitiriam que seus filhos se expusessem a isso?

3 - Até onde pode ser chamado de “arte” um adulto nu, deixar-se ser visto e ser tocado por uma criança?

Pasmem! Isso também aconteceu ainda no mês de setembro de 2017. Foi no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM. Segundo o Jornal de Brasília, “o MAM ressalta que a criança estava acompanhada da mãe e que a sala onde ocorria a performance estava “devidamente sinalizada sobre o teor da apresentação, incluindo a nudez artística”. O museu também garante que o trabalho, intitulado “La Bête”, não tem qualquer conteúdo erótico.”
(http://www.jornaldebrasilia.com.br/brasil/interacao-de-homem-nu-com-crianca-durante-peca-gera-polemica-na-internet/).

Explicação que não convence!

Questiono-me mais uma vez: o que está por trás dessa série sistemática de exibicionismo sobre o “nú”, o “sexo”, e, de forma gravíssima, incluir as crianças? O desejo de aparecer na mídia? Falta de criatividade? Transtorno de personalidade? Tentativa de expressar esses transtornos de forma legal, por trás da “arte”, para quem exibe e para quem aprecia, junto às crianças?

Percebe-se claramente que para os apoiadores de tais “artes” o conceito de família humana está totalmente distorcido. Que pai ou que mãe aprecia dá um “nó” na cabeça de seu filho ou de sua filha diante de tais “artes”? Sabe-se que o que cada pessoa vive no hoje, nada mais é do que as consequências do que se buscou no “ontem” da vida.

4 – A exibição do chamado “especial de natal”, intitulado: “A primeira tentação de Cristo”, pela Netflix, produzido pelo grupo “porta dos fundos”, apresentando um Jesus gay em meio a uma convivência e ambiente totalmente atípico em relação a realidade bíblica-cristã provocou uma enxurrada de críticas em relação a esse especial, seus produtores e a quem o encomendou, pelo fato do desrespeito ao povo cristão e, também, de um abaixo-assinado com mais de dois milhões de assinaturas, aconteceu um atentado à sede do grupo “porta dos fundos”.

Naturalmente, sou contra qualquer tipo de violência. Mas, infelizmente, nem todo mundo pensa dessa forma. Controlar totalmente uma “massa” quando essa é agredida, é praticamente impossível.

Segundo um artigo publicado pelo Portal Terra no dia 26 de dezembro, “o porta dos fundos condena qualquer tipo de violência” Pergunto-me: Logicamente ele se referia ao atentado. Mas, tripudiar da fé alheia de uma forma tão baixa não seria uma violência? Como ele viola o que diz que condena? Não está sendo contraditório em si mesmo?

Ainda o mesmo artigo diz que os integrantes do grupo “porta dos fundos” afirmam que “o País sobreviverá a essa tormenta de ódio, e o amor prevalecerá junto com a liberdade de expressão”. Pergunto-me novamente: Como os integrantes falam em “sobreviver a essa tormenta de ódio” se eles incitam o próprio ódio, em função do ódio que sentem pela família tradicional e pelos cristãos?

Logicamente que o amor vencerá. Mas não o “amor”, o qual essas pessoas se referem. Pois este não passa de paixões desordenadas.

Quanto a tal “liberdade de expressão”, infelizmente, enquanto for usada como escudo e interpretada como sendo tudo válido, nessa “arte-desastre” da atualidade, aí sim, só Jesus na causa, pois a lei humana não é e nunca será totalmente confiável...

Uma coisa é fazer humor com respeito, outra coisa é agredir a quem quer que seja. Quando se parte para a agressão, dá a entender que falta capacidade para tal profissão/vocação ou ainda que a pessoa está procurando aparecer na mídia.

Amo a arte, que objetive a unidade, o complemento da pessoa, o respeito ao outro, não a degeneração, o desrespeito a pessoa humana.

Sou a favor da liberdade de expressão, desde que ela não coloque em risco o futuro de quem quer que seja.

Concluo esse texto com dois questionamentos:

O que você diz dessas aberrações que querem taxar de arte? Até quando a cristofobia e o ódio a família tradicional vão se travestir de liberdade de expressão?

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