Até quando haverá humanidade?

Luciene Amaral da Silva

Quando ligamos a televisão nos deparamos com cenas aterrorizantes de fenômenos naturais acontecendo em todo o planeta. Avalanches, enchentes, deslizamentos, frio demais em alguns lugares, calor demais em outros, enfim parece que a natureza “enlouqueceu” dizem os insensatos ou os que não têm conhecimento das causas que afetam a natureza para modificar o clima.

Aquecimento global já se tornou a palavra de ordem da humanidade, mas uma palavra que aparentemente só está, ou melhor, ainda está escrita no papel. Mortes e mais mortes, é o que vemos cada dia em todo o mundo. Crianças, idosos e mendigos, morrendo de frio nos países europeus, africanos morrendo de sede, e a maior parte da população mundial morrendo por causa de muita água.

O que poderia estar acontecendo com a natureza? Muitos pesquisadores estão dedicando suas vidas a tentar entender cientificamente o que está acontecendo, muitos ecologistas estão de alguma forma tentando salvar o planeta, mas será que ainda dá tempo?
A ação humana é a resposta para tudo. A humanidade ainda não se deu conta de que é ela que precisa da natureza e não a natureza que precisa da humanidade para existir. Poluição de toda diversidade, a ganância pelo lucro a todo custo, valores que não são mais ensinados nem nas famílias, nem nas escolas.

Mudanças simples pode ser o começo de uma tentativa, desde o simples ato de não jogar um papel no chão, não desperdiçar comida e água, a mudanças gigantescas como a diminuição da emissão de gases pelos países. Não são apenas os ricos que precisam mudar, essa mudança deve envolver toda a humanidade. Não há mais espaço para o egoísmo e nem para a ganância, a natureza está se defendendo da humanidade e ela não pretende parar de se defender. Ela só quer existir.

As famílias precisam fazer sua parte na formação ecológica das crianças e a escola deve continuar essa formação para que esses sujeitos construam uma sociedade pautada em valores ecológicos e em ideais que respeitem a natureza.

Ela é soberana e precisa continuar existindo, mesmo que para isso precise excluir a humanidade do seu projeto de sobrevivência.

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