O assunto ainda hoje rende nas redes sociais. “Após flagra de traição da esposa, Personal Trainer agride mendigo. Eduardo Alves foi acusado de agredir um morador em situação de rua no Jardim Roriz, em Planaltina, no Distrito Federal. Na madrugada de quinta-feira (10/03), o agressor de 31 anos, teria flagrado a mulher tendo relações sexuais com o homem. Fonte: masisvip.com.br”
Não tão inusitado assim, diríamos que o caso à cima, nas mãos do saudoso escritor e cartunista Nunes Lima (Jornal Gazeta de Alagoas) daria excelente crônica. Mas vamos ao que interessa-nos, destrinchar o termo. Pincelando com experiências, deste cronista, vividas no passado e nos dias atuais relacionado ao tema.
“Origem da Palavra Mendigo: Do Latim “Mendicus”. Em que o étimo “mend” procede de “Mendum, defeito físico. Isto porque os primeiros mendigoos não podiam trabalhar por serem deficientes físicos de nascença ou mutilados de guerra ou acidentes de trabalho e precisavam recorrer à misericórdia alheia para obter os bens essenciais à sobrevivência. Fonte: dicionarioetimologico.com.br”
“Mendigo, mendicante, pedinte, indigente, esmoleiro, esmolér, morador de rua, sem-teto ou sem-abrigo, é o indivíduo que vive em extrema carência material, não conseguindo obter as condições mínimas de salubridade e conforto com meios próprios. Tal situação de indigência material força o indivíduo a viver na rua, se deslocando de um local para outro. Fonte: wikipedia.org.br”
No início da década de 70, creio que tivesse eu, meus dez anos de idade, vivi fato hilário. Narrado por minha irmã Selma Campos, num dos livros antológicos, de escritores santanenses, não recordo se: “A Sombra do Umbuzeiro” ou a “Sombra do Juazeiro”. Situação em que meu pai mandou-me a padaria “Centenário” de Seu Raimundo, no centro da cidade comprar pães para revender na mercearia que ficava em nossa casa, à praça da Bandeira, por trás da Toca. Com o saco de pães às costas parei numa das portas da casa de peças de automóveis J. T. de Aquino, vizinho a padaria. Ao perceber aquele menino à porta com o saco às costas, o proprietário da casa de peças Seu João Aquino danou-se a dizer-me em tom agressivo, que não tinha esmola pra dar. Portanto, fui mendigo sem que soubesse que o fosse.
Bateu-me a curiosidade de saber quem seria o mendigo mais famoso da história da humanidade. Imediatamente lembrei-me dele: “São Francisco de Assis, o Mendigo mais amado do Mundo.” Existe na internet um site [ocatequista.com.br] que conta toda a história do menino rico que, comovido com os leprosos deixou a vida de rico que vivera até então, e como prova de amor abraçou a mendicância.
Meu amigo Heluciano do Cavaquinho, que toca magnificamente bem, no coral da igreja de São Cristóvão. É meu colega de trabalho na Escola Estadual Professor Mileno Ferreira da Silva. Na semana passada, dirigiu-se a uma casa comercial do nosso comércio para solicitar do proprietário que fornecesse à escola, sacos de lixo de melhor qualidade, para otimização do seu trabalho. Dentro do estabelecimento foi orientado pelos balconistas a procurar o proprietário que o tratou da mesma forma que fui tratado por Seu João de Aquino. Desfeito o mal-entendido, muitos foram os pedidos de desculpas. Mas Seu Heluciano, não deixou barato, após as despedidas e sob os afagos do dono da loja, voltando-se disse: -“O senhor não tem uma esmolinha pra mim dá?” As gargalhadas foram inevitáveis.
UM POUCO DE HUMOR DO WATSAPP
“DOIS CAIPIRAS SE ENCONTRANDO:
-BOM DIA ZÉ. E AÍ CADÊ O PAULÃO?
-VOCÊ NÃO SOUBE? O PAULÃO. TÁ HOSPITALIZADO, ENTRE A VIDA E A MORTE!
-OXE! NÃO É POSSÍVEL. AINDA ONTEM ESTAVA NO FORRÓ ABRUFELADO COM UMA MORENA MAIOR AVIÃO. EU VI!
-É! O PROBLEMA É QUE A MULHER DELE TAMBÉM VIU!
“COMUNICADO IMPORTANTE: APÓS A LIBERAÇÃO DAS MÁSCARAS EM ALAGOAS, HOUVE UM AUMENTO DE 95% DE CASOS DE GENTE FEIA. CONTINUE DE MÁSCARA.”
“SABE POR QUE O PARABRISA É MAIOR QUE O RETROVISOR? PORQUE O CAMINHO QUE TEMOS PELA FRENTE É MAIS IMPORTANTE DO QUE AQUELE QUE DEIXAMOS PARA TRÁS.”
Fabio Campos, 28 de Março de 2022.
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