PÉROLAS DA LINGUA PORTUGUESA

Antonio Machado

Antonio Machado
Os eruditos, literatos, poetas, escritores e prosadores, têm valor preponderante sobre a língua portuguesa ao sabor dos anos, fazendo os mais belos florilégios das letras portuguesas, dentro do idioma português a mais bela flor do Lácio, nos cantares camonianos.
A palavra, som articulado com significação, desdobrando-se em vocábulos, usados pelos escritores para demonstrarem seus trabalhos como se sabe a escrita surgiu antes de Cristo, pois na crucifixão de Jesus, Pilatos já fez uso dela no epíteto fixado no alto da cruz do salvado,o Código de Amorab,a biblioteca de Assurbanípal existente há milênios de anos,onde o alfabeto era feitos de tijolos,as escritas rupestres e tantas outras descobertas atestam a escrita como descoberta do homem,onde ele vai registrando.
As migrações do idioma inicial deram origem a vários ramos da língua, complicando ainda mais o nosso idioma pátrio, surgindo daí o português que veio dos helênicos, Gregos, Frances, Italiano, porém o português veio do latim de origem portuguesa sendo de uma língua neolatina, que falamos a bela flor do laço.
Desde a decifração dos hieróglifos por Champollion a internet que “furou” o mundo de ponto a ponto, a palavra, as escritas passaram por uma transformação surpreendente, vive-se hoje uma a era da comunicação sendo de grande utilidade para a humanidade em todos os aspectos. Partindo desses paradoxos,aumentou a produção de livros valiosos,surgiram novos amantes da literatura,novos incentivos a cultura foram-se moldando novas condições de se escrever os trabalhos literários,perenizando-os no tempo e no caleidoscópio da historia, haja vista,a internet possibilitar a preservação desses valores encobertos pelo séculos,estavam adormecidos no ostracismo do tempo,hoje ganharam luminosidade vindo para o presente,trazendo a luz do passado na percepção do futuro,valendo aqui o sábio aforismo do doutor Luciano Barbosa (ex secretario de educação do estado de Alagoas), “ao escrever a historia dos homens é tão importante,quanto o registro da participação dos amigos,porque é deles,muitas vezes,é narrativa do nosso sucesso”.
E os valores literários vão surgindo na esteira dos anos, no fulgor das epopéias, nas experiências dos mais idosos, na fugacidade dos jovens, na inocência cândida das crianças, nas manhãs saudosas, como escreveu o poeta Colly Flores: “sem ter sono para dormir,/resolvi sair pra fora/vi a madrugada dormindo/na rede branca da aurora, o mesmo nas tardes cálidas sertanejas, ou noutros momentos de melancolia que assalta o poeta.
Pérolas como escreveu Bemaventurado Tiago Alberione: “nem tudo se pode fazer, mas quando se faz aquilo que se pode Deus vem e faz aquilo que falta” e mais esta para coleção dos admiradores dessas pérola valiosas, escrita por Miguel de Servantes: “a historia é o êmulo do tempo, repositário dos fatos, testemunha do passado, aviso do presente, advertência do porvi” que não aceita as criticas,não é digno dos elogios que recebe (deste escriba),professor Divaldo Suruagy,de “saudosa memória,nós legou esta máxima as lembranças são necessárias a atualização da memória de um tempo,porque,os livros,guardam uma essência de imortalidade”.Vejamos mais algumas dessas pérolas que o tempo não apagou de Henry Lacordayr(1802-1861) e outro do passado escreveu: “onde estão nossas lembranças,e o futuro,estarão nossas esperanças,há o presente onde estão nossos deveres”o inimitável Guilherme de Almeida de 1890-1969 escreveu: “infeliz de quem passou pelo mundo/no amor procurando felicidade/a linda ilusão,/e dura a vida inteira uma saudade”.A pérola que não murcha ,Cora Coralina,escreveu: “ o saber a gente aprende com os mestres e os livro,a sabedoria se aprende com os humildes, “o inolvidável escritor Dr. Tobias Medeiros,escreveu esta pérola: “a historia é a perpetuidade dos que se foram em glorificação e orientação aos que ficaram e haverão de vir”.Não há livros que caiba tantos ditérios,pensamentos,metáforas,epítetos,máximas e tantos outros de real beleza emergidos da sabedoria popular dentro de nossa língua pátria.Este artigo estaria incompleto não escrevesse está quadra tão simples,porém carregada de saber do povo: “ a seca brava e tirana/fazendo o povo sofrer,/o pobre no eito da cana/trabalhando para comer”.

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