Ao longo da história, os invernos e as secas, têm sido companheiras inseparáveis do homem, e quando isto não ocorre as grandes secas e estiagens, tornam-se inviáveis a convivência no sertão, haja vista ser a água substancia indispensável a todos os seres. O histórico das grandes secas existe em todos países em vista de ser um fenômeno natural, não tendo, pois os estudiosos acesso ao seu processo de funcionamento. A área sertaneja de Alagoas vem enfrentando as agruras de mais uma seca, provocando já algumas dificuldades, notadamente aos agricultores, face a escassez da água. O sertanejo, homem aclimatado as intempéries da natureza, mas trabalhador por índole, sabe melhor que ninguém enfrentar esses percalços com os solavancos da vida e convivência com a seca. Enquanto as experiencias das chuvas caídas parecem que se diluíram com a modernidade e o advento da tecnologia que suplantou as previsões do passado. Está-se no período da chegada do inverno do ano de 2025, com a possível chuva do dia de São José, 19 de março, seria o ponta pé inicial do inverno, porém, esse não veio, deixando os sertanejos desapontados, e a seca, porém, continua, sem sinais de inverno, gerando uma onda de mulita tensão nas comunidades sertanejas, valendo-se dos carros pipas que, obviamente chegam aos lugares mais carente do precioso liquido. Órgãos de combate as secas têm sido criadas ao redor do mundo, o já cansado DNOCS, tendo passado por vaias fases, Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, contudo todas deram suas contribuições mormente, no quesito água para o sertanejo, mas parece que essa sigla, constituiu-se em mais um elefante branco, SUDENE - Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, instituída em 15 de dezembro de 1959 pelo então presidente Juscelino Kubitschek que vem capengando, Codevasf - Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, criada em 16 de julho de 1974, tendo sido indicado para a presidência da nova sigla, o cidadão Nilo Peçanha, sendo um órgão importante em seu funcionamento, mesmo com as dificuldades existentes esse órgão vem prestando relevantes serviços especialmente em sã franciscanas , ramificando-se também no estado. E ate tentativas de chuvas artificias, contudo não vem funcionando a contento. Num artigo escrito e publicado neste Portal Maltanet (www.maltanet.com.br), há alguns dias, enfoquei o prenúncio de mais uma calamitosa seca, mostrando alguns indícios dos fenômenos que assustam os sertanejos enquanto isso, porém, o inverno não chegou. O sertão está todo vermelho, à tarde, quando seus raios crestam as cristas das serras o sol cai no poente, como uma bola de fogo, deixando um rastro de calor sem quaisquer sinais de chuvas, que parece engolir as esperanças dos sertanejos que no fragor de sua fé edomita, ainda acredita que o inverno chega breve. O poeta Colly Flores, o poeta sem métrica mandou-me esta sétima, caro leitor, sobre o artigo em tela. Ei-lo: “A seca continua/ assolando todo sertão/ deixando o sertanejo/ em triste situação/ com mais uma seca à porta/ só quem pode amenizar a seca/ é o canal do sertão”.
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